Não foi preciso muito tempo para que uma astuta recém advogada e o seu primeiro cliente se apaixonassem, mas também não foi preciso muito para que se odiassem com ainda mais intensidade.
Ambos estavam quebrados, cada um do seu jeito e ambos por culp...
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Boa Leitura<3
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Nova York, 2022
Dylan
O sol finalmente nasceu novamente, mas como em todos os outros dias, o meu corpo simplesmente não sentia vontade de fazer o que fosse.
Com uma das mãos, atrás da minha cabeça, observava completamente perdido e sem motivo, o teto claro do quarto. A única coisa que eu sentia naquele momento, para além da mesma culpa de sempre, era o peso da garota loira sobre o meu peitoral desnudo.
Me perguntava como ela estaria...
- Bom dia...- Fui tirado dos meus pensamentos com a voz doce e sonolenta de Emma.
Abri um pequeno sorriso no rosto, sentindo a mulher se remexer um pouco mais e tocando com as pontas dos próprios dedos o meu peitoral.
- Bom dia- Falei simples, mas carinhosamente.
Ainda do mesmo jeito, apenas baixei ligeiramente os olhos com o objetivo de encarar o rosto sereno da loira que me olhava atentamente.
- Dormiu bem?- Ela perguntou, aproximando o seu rosto do meu.
Apenas assenti e abri um pequeno sorriso no rosto.
Ela selou os seus lábios nos meus, segurando o beijo por alguns segundos.
Por breves momentos, quando ela se afastou de mim e eu abri os olhos, eu a vi ali...
Vi Isabella.
Como sempre via.
E mais uma vez eu apenas desejava desesperadamente que fosse ela ali, na minha frente, me beijando com aquele rosto sonolento e sereno, acabada de acordar e depois de uma noite de amor, me dando bom dia e perguntando como eu estava.
Eu me sentia péssimo por me sentir desse jeito.
Emma não merecia que eu me sentisse assim. Ela era doce, preocupada e era notável o seu carinho e amor por mim.
Não que eu não sinta carinho e mesmo amor por ela, mas ela não era a única... e no fundo eu acredito que ela tenha completa noção disso.
- Preciso levantar...- Comentei já me afastando do corpo da loira na cama- preciso ir para o traba..
Antes mesmo que conseguisse terminar a frase, sou interrompido por um barulho estridente da campainha do apartamento onde morava.
- Quem será? Ainda é muito cedo- Emma comentou se remexendo embrulhada no lençol da cama.
Encolhi os meus ombros sem uma resposta, acabando de colocar uma cueca no corpo.
- Eu vou ver- Afirmei, colocando agora uma bermuda e uma camiseta branca.
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