[CONCLUIDA]
𝑽ocê já desejou para uma estrela?
Já imaginou ela te ouvir?
E tornar-se real o seu pedido?
Park Jimin não sabia, mas seu desejo não só seria concedido como também viria até ele.
"Planetas, estrelas e galáxias ouviram o seu desejo, mas...
O cometa percorria entre as imensas estrelas deixando em sua calda um rastro de luz anunciar a presença majestosa, e a milhares de quilômetros por hora seu corpo celeste movimentava-se saltando de planeta em planeta.
Passando por galáxias diversas, contornado nebulosa e desviando-se de poderosos meteoros, que ele tanto temia chocar-se consigo. No vasto universo, o cometa fazia apostar de corrida com estrelas cadentes, e brincava de pique-esconde dentro das coloridas nebulosas.
Um ser como ele poderia se considerar sortudo por viver nessas maravilhas, mas, ele era apenas um cometa solitário que viveu todas as décadas de sua vida vagando no espaço, sozinho.
Vez ou outra se entretia brincando com suas mais novas amigas, as estrelas.
Elas eram gentis e travessas. Amavam prega peças consigo, mesmo assim, o cometa as tinha como amigas e essa amizade preenchia uma boa parte vazia do seu ser.
E foi quando estava vagando sozinho que um lindo brilho contemplado em luz se a próximou suavemente de si, a luzinha trazia um recargado e o cometa sentiu-se animar quando obteve as belas palavras entoadas magníficamente.
Tão depressa ele aceitou de prontidão o pedido e dirigiu-se por entre o manto infinito, por todo o sistema solar até o seu destino.
Comprimentou Plutão, sentiu-se esfriar quando esteve em Netuno, dançou com Urano, rodopiou nos anéis de Saturno, ficou impressionado com a grandeza de Júpiter, mas, apreciou a colocação vermelha de Marte, decidido ir mais além, contemplou a beleza magnífica de Vênus e abraçou calorosamente Mercúrio, adorou a grande estrela Sol, porém, sentiu-se queima quando chegou perto, por isso, voltou-se para o planeta azul, a Terra, tão esplêndida quanto tudo que imaginou.
A terra com toda a sua graça sem dúvidas era o planeta mais bonito, não esperou um segundo sequer para ir na direção do planeta azul, ao atingir a atmosfera viu-se esquentar, em grande velocidade ultrapassou, chegou a superfície e diminuiu sua velocidade, o seu destino ainda estava um pouco a frente, porém, o corpo celeste reluzia ansiosamente, desejando conhecê-lo rapidamente.
Ele viu se aproximar do seu destino indicado, uma grande janela estava aberta e o cometa não hesitou para ultrapassá-la...
Banhado em luz, seu corpo foi ganhado outra forma. O cometa ganhou braços e um par de pernas; rosto, cabelos e olhos, e assim que finalmente os obriu e vasculhou com os novos mirantes confusos por todo o cômodo do local estranho onde estava, enquanto, piscava-os demasiadamente tentando se acostumar com a visão.
O cometa, agora humano, moveu seus lumes para as mãos, braços e pernas olhando de forma curiosa e pequeno sorriso cresceu em seus lábios finos quando ele notou que podia mexer os dedos das mãos e dos pés.
Virando-se ele encontrou um espelho no canto do cômodo, admirou a si mesmo; levou os dedos ao rosto sutilmente, depois levou dígitos até a cabeleireira negra e brilhante.
No entanto, ele finalmente notou um segunda presença no quarto.
Seus lumes escuro encontraram um garoto humano estático, mirando-o como se estivesse vendo um alienígena. O cometa sorriu para ele, o garoto arregalou os pequenos olhos, caminhou até onde o humano se encontrava,
Mas o menino sempre se afastava alguns passos quando ele se aproximava, no entanto, o humano não teve como escapar quando sem querer trombou com a cama e caiu sentado sob ela.
E ambos não conseguiram desvencilhar do olhar um do outro, os de admiração do cometa e os de pavor do pequeno humano.
Cessando seus passos, mirou o garoto de cima a baixo com curiosidade, tombando a cabeça para o lado levemente, e vendo o rosto do garoto tomar uma cor avermelhada.
O cometa sorriu grande fazendo com que seus olhos fechassem conforme o sorriso ia crescendo e seu rosto iluminando, o menino engoliu em seco.
— Saudações, eu sou Jungkook...— O cometa sorriu mais, e levou a mão direita ao peito, inclinado para frente numa reverência, ainda olhando o humano nos olhos. — Sou um cometa e a partir de hoje, seu namorado.
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