𝟏𝟓-𝐂𝐚𝐜𝐡𝐞𝐜𝐨𝐥 (sycaro? no)

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Atenção:esse capítulo pode conter:conteúdo sensível, palavras de baixo calão, drogas, suicídio e violência.
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⟬🪐☆ 𝐃𝐨𝐯𝐞𝐫-𝐃𝐄
𝐓𝐞𝐫𝐜̧𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚
𝟏𝟏:𝟐𝟓

Narrator's pov

Carlos estáva lá, fazendo sua tarefa, como de custume. Ele não queria, prefiria estar jogando ou conversando com alguns de seus amigos, mas... ele precisava. Não só por nota, seu crush só gostava de pessoas inteligentes, e ele sabia disso, por isso, se esforçava o máximo.

? - SEU MULEQUE INÚTIL, VEM LEVAR SUA IRMÃ PARA O SHOPPING - sua madrasta grita.

Ele da um suspiro fundo e se levanta, guardando suas coisa e colocando uma roupa descente. Sabia que sua irmã iria insistir para ele ficar com ela.

? - Maninho - a garota abre a porta - Eu... Tenho que te contar um coisa - ela se senta na cama do loiro.

C - Pode falar - ele fala, terminando de amarrar seu all-star vermelho.

? - Eu... Sou lésbica - ela vira o rosto.

C - Tá, e qual o problema? - ela o olha surpresa - Ski, não escolhemos por quem nos apaixonamos - ele sorri.

F - Obrigada, maninho - ela o abraça.

C - De nada, agora, vamos logo - ele se levanta, pegando seu celular e seu fone, indo até a porta.

Ele e a irmã saem, indo até a porta de casa.

? - ESCUTA AQUI, SE SUA IRMÃ VOLTAR COM UM ARRANHADINHO, EU VOU TE BATER ATÉ VOCÊ ESQUECER SEU NOME - ela grita, puxando Carlos pelo colarinho do moletom.

C - Certo... Senhorita Vitória - fala, tentando não demonstrar fraqueza.

Ela o solta e ele sai, indo em direção ao carro da irmã. Ele da partida e vai em direção ao shopping.

F - Com quantos anos pode sair de casa? - ela tomba a cabeça.

C - Dezoito. A não ser que os pais assinem um documento para declarar o adolecente independente antes da hora - falo, se concentrando na rua.

F - Urg, ainda faltam dois anos para você sair de casa - ele encosta na porta do carro.

C - Por que quer que eu saia de casa? - pergunta.

F - Não quero que continue sofrendo na mão da mamãe - ela fala - Ela é muito má com você. E você ainda tem que aguentar o bullying na escola por ser Bi, imagina quando a mãe descobrir - ela encara o loiro.

C - Bem, não há nada que possamos fazer - respiro fundo - Pelo menos, eu tenho você, e você, a mim - ele sorri.

Ele confiava muito na irmã, daria a vida para ver-la sorrir. E achava que a irmã pensava do mesmo jeito.

C - Chegamos - ele para o carro - Quando terminar as compras, me liga que eu vou te ajudar com as sacolas - ela acena.

𝐎𝐧𝐞 𝐬𝐡𝐨𝐭𝐬 (SYcaro) Onde histórias criam vida. Descubra agora