𝐎𝐧𝐞 𝐬𝐡𝐨𝐭𝐬 (SYcaro)

𝟏𝟑-𝐄𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚( 𝐒𝐘𝐂𝐀𝐑𝐎 )

ATENÇÃO! no conteúdo a seguir pode conter:palavras de baixo calão(palavrões), conteúdo sensível, morte, suicídio.

⟬🪐☆ 𝐅𝐨𝐫𝐭𝐚𝐥𝐞𝐳𝐚-𝐂𝐄
𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚
𝟎𝟖:𝟓𝟎

Narrador's pov

Rodrigo estava desenhando em seu caderno. Estava na hora do recreio, e, como todos os outros dias, o pobre Rodrigo estava sozinho. Ele era considerado "estranho" por todos... Ele era quieto demais, gostava de desenhar e ficar na sua, nunca gostou de conversar muito, preferia não se envolver com ninguém, assim, não precisaria se preocupar com traições. Ele não queria se aproximar de ninguém, mas, mal sabia ele, que naquele dia, uma loirinho ia mudar o jeito que ele pensa.

? - Olha lá o esquisitão! Haha - uma garoto alto começa, fazendo várias pessoas levarem o olhar até Rodrigo, que confiava desenhando, sem se importar com eles.

? - Tadinho, é tão esquisito que nem os professores gostam dele - uma garota baixa ri.

? - Ei! Oque pensam que estão fazendo? Suas vidas devem estar boas demais para estarem julgando os outros - alguém o... defende?

Rodrigo levanta a cabeça, confuso e surpreso. Ninguém nunca o defendeu, como isso era possível? Ele era novo na escola?

? - Urg... Você sempre atrapalha nossa diversão, Gabryel - a garota cruza os braços, irritada.

Gabryel... Que nome bonito, né? Combina com o dono. Gabryel - ou, como é seu nome real, Carlos - era um garoto baixo, com cabelos até o ombro - com mechas loiras - e um jeito e corpo meio afeminado. Mesmo sendo "afeminado", isso não impedia de algumas garotas perversas ficarem caidinhas pelo loirinho ao ponto de escreverem fanfics com ele. Mas, isso fazia com que garotos também fiquem caidinhos pelo menor

C - Você sabe que eu odeio esse tipo de comportamento, Ski - ele cruza os braços.

F - Você odeia com pessoas inocentes, ele não é inocente! - justifica.

C - Ele te fez algum mal? - ela nega - então, pronto - finaliza.

F - Eu não estava fazendo bulliyng com ele sozinha, ok? - ela olha para um garoto maior.

C - Sério, Tawan? Até você? - ele Respira fundo, arrumando a postura.

T - A Fran que me obrigou - mente.

F - Teu rabo - fala, o encarando com raiva.

C - Não importa se ela te obrigou ou não, vocês não podem fazer isso, ok? - ambos abaixam a cabeça - se fizerem isso denovo, eu não vou ter outra escolha - ele cruza os braços.

F/T - Ok... - eles falam juntos e vão para seus lugares.

O menor olha na direção de Rodrigo, que tinha um semblante confuso.

C - Ah, oi - ele vai até o moreno, se sentando na cadeira ao lado, já que estava vazia - eu sou o Carlos, mas pode me chamar de Gabryel - ele sorri.