Fatality - Billie Eilish || G!P

O'Connell

Feliz Natal atrasado e feliz ano novo adiantado pra todo mundo!

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O helicóptero chegou em pouco tempo, depois do escândalo que a menor arrumou no lugar, tivemos que sair mais cedo.

- Já andou de helicóptero? - pergunto para a loira que parece se encolher mais a cada segundo, vendo a mesma negar com a cabeça, encarando fixamente o espaço entre nós. - Fica tranquila, não é nada que você já não tenha aguentado. - ela para por uns segundos, encara minha coxa e depois olha pro chão, se encolhendo novamente.

- Um avião não seria mais confortável? Sei lá, menos barulhento, menos "BOOM", sabe? Ai credo. - fala quando finalmente tem coragem de olhar pra baixo.

- Talvez, mas meio que eu só obedeci ordens. 

- Eu achei que você fosse a chefona de... Sei lá o que porra é isso.

- Ainda não.

- Legal. Seja lá o que for, espero que seja maneiro mesmo, senão eu fujo. - me encarou finalmente. - E você já deve saber que eu sou boa nisso.

A conversa acabou ali e ela já parecia mais tranquila, também pelo tempo que já estávamos ali.

Uma coisa importante de ser frisada aqui: eu percebi, algumas horas atrás, que eu não faço a mínima ideia de quem é a loira comigo. Bom, eu sei sua rotina de cór, sei a ordem da sua playlist, sei os poucos lugares que frequentam e parte da sua história, mas não conheço de verdade quem está por trás da pele pálida e o rostinho gentil assustador da menor.

...

Billie

Eu acabei pegando no sono durante a viagem, o que me fez não perceber as horas que se passaram depois da minha breve conversa com Sarah, inclusive, devo admitir, ela é até gente boa.

Provavelmente entrou nessa vida a força, coitada.

A ficha de que eu estava na minha cidade Natal novamente só caiu quando o helicóptero pousou, vendo Los Angeles de cima, foi algo estranho, eu me senti estranha. Logo começamos a descer daquela enorme máquina de tortura voadora e um homem de pelo menos 1,83, terno preto e óculos escuros veio me ajudar a descer. Eu não tinha nada meu ali, só umas coisinhas básicas que a morena levou pra mim por precaução, nada mais.

Junto desse homem tinham seguranças, e entre eles vi um loiro de palitó e três mulheres, uma bem jovem, eu diria, as outras duas já mais velhas, porém uma mais nova que a outra. Os seguranças pareciam intocáveis o tempo inteiro, parados de forma estática enquanto seguravam suas armas, prontos pra qualquer ataque que fosse. O negócio é sério.

Sarah saiu antes de mim mas me esperou descer, olhando pro homem que me ajudou com um olhar mortal, uma fofa, ou ela realmente se preocupou, ou é só por que me querem viva.

Assim que eu saí, ela se apressou em ir cumprimentar as pessoas ali e por incrível que pareça, até os seguranças responderam aos seus acenos. Ela parecia uma celebridade ali.

Ela cumprimentou as duas mulheres com um abraço, e a jovem com um aperto de mãos, logo depois se afastou e me fez um sinal pra que fosse cumprimentá-las também enquanto ia falar com o loiro. Ele deve ser importante.