Nothing worsens, nothing grows

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Boa noite, gnt!
Aviso rápido: não peguem ódio da Sarah, todo mundo erra.
Eu tava pensando sobre uma atriz pra ser a Sue, já que ela vai aparecer mais vezes aqui. Me ajudem!

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"I know how it feels being by yourself in the rain,
We all need someone to stay."

Ouvia a música tocar em meu quarto, passando na televisão. Suspirei procurando relaxar.

Naquele dia eu fui dormir de madrugada, mas não consegui dormir a noite inteira. Eu fiquei no quarto com Cláudia e a mãe mais nova de Sarah, Clarissa, ficamos conversando sobre uma polêmica envolvendo uns famosos e Clarissa parecia meio perdida no assunto.

Elas se esforçaram pra me animar, me distrair, mas minha mente estava longe, minha mente estava presa naquela cena e em mais nada.

Eu nunca vi uma coisa tão... Impiedosa.

O chão lavado de sangue, o corpo aberto todo ensanguentado, cheio de hematomas, não tinha nem como identificar quem era. Era horrível, desumano. Eu não imaginei que o dia acabaria assim.

O velório aconteceu dois dias depois, apenas funcionários e colegas da empresa estavam presentes, não tinha nenhum familiar ou amigo de fora, mas pelo que disseram, ele era um funcionário antigo, muito simpático e amigo.

Eu não assisti a cerimônia inteira, estava com a cabeça muito cheia pra isso. Foi isso que eu aceitei? É pra isso que me querem?

Eu sabia do risco, mas não imaginei que seria tão ruim.

- Como está? - Sarah perguntou ao entrar no meu quarto, ainda na empresa. Pedi pra ficar lá essa semana, aliás, se passaram 7 dias, mas pareceu ter se passado apenas alguns minutos até aqui. - Billie, por favor, me responda. - pediu preocupada como todos os dias e eu olhei pra ela.

- Melhor. Estou cansada se ficar aqui.

- É ótimo saber isso, Billie. Tem dois dias que você não sai nem pra comer, estava começando a entrar em desespero. - falou e fez menção de se aproximar, assenti com a cabeça e ela veio até mim, se sentando na beirada da cama. - Hoje vamos levar suas coisas lá pra casa.

- Eu não quero sair, Sarah. Não quero ir pra sua casa agora. - ela suspirou exausta de tanto pedir, talvez eu esteja exagerando.

- Billie, por favor, você precisa sair daqui o quanto antes.

- Por que, hm? Primeiro me pedem pra ficar aqui, depois querem que eu saia?

- É pelo seu bem, eu garanto. Você não vai embora da empresa, só vai ter outro lugar pra morar.

- Eu prefiro aqui, tenho a Cláudia, a sua mãe e a Zoe. - falei me levantando pra ir até o banheiro, entrei sem fechar a porta, não tinha necessidade, eu ia apenas lavar o rosto.

- Sim, mas as três concordam que você tem que ir.

- Falsas do caralho. - falei e ela riu antes de vir atrás de mim, batendo na parede ao lado da porta. - Entra.

Sarah se sentou na tampa do vaso sanitário, me encarando enquanto procurava as palavras.

- Certo, eu não posso te obrigar. - falou e eu lhe olhei surpresa. - Só quero que saiba que as coisas aqui não estão seguras como antes, alguém que tem acesso ao prédio está causando essas coisas.

Sim, coisas. Outra pessoa morreu, dessa vez um motorista, mas não foi tão feio.

Vesti uma blusa por cima do top que eu já vestia e uma calça por cima do shortinho de dormir. É assim que se faz.

Fatality - Billie Eilish || G!P Onde histórias criam vida. Descubra agora