04. Maria, o anjo do tecido vermelho

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Morumbi, mansão Mayer....

Dia 28 de junho de 1977....

Mariana tinha colocado suas filhas para dormi, no caso Eloá e Laura, já que Maria estava ainda acordada, Sócrates ainda não tinha caído na armadilha de Rowan, mas isso era questão de tempo, Mariana queria que suas filhas tivessem sobrevivido no caso as irmãs gêmeas de Eloá, Helena e Heloisa, e também Samira, mas doutora Júlia Zaccarias estava muito estranho isso Mariana havia notado, Maria gostava de ficar perto dos pais ela conseguia dormir com música de ninar que Mariana cantava, por ironia do destino seria a mesma música que Ana Luz também cantaria para ela meses mais para frente.

Sócrates não se arrependia mesmo ele ter perdido três filhas numa das gestações de Mariana, ele estava feliz ver sua amada ninando sua filha, Mariana ainda se recuperava da depressão pós parto, mas ele sentia que corria perigo não só ele como sua amada Mariana, na realidade ele se sentia desde que Melissa sumiu misteriosamente isso faz alguns dias, ele amava sua esposa e suas filhas Eloá era considerada a primogênita já que tinha um ano de idade, ao passo Maria e Laura era bebê de dois meses, Mariana ainda estava desolada também com as mortes de suas irmãs Ana Maria e Marina.

- eu tenho medo Sócrates, eu olhando para nossas filhas – fala Mariana engolindo seco – eu tenho a sensação que não vou ver elas crescerem.

- ei não fala assim meu amor, não gosto da ideia de te perder – fala Sócrates ele abraçava Mariana ele também tinha seus próprios pesadelos – eu sei que você está muito assustada o que Melissa te falou naquele dia, mas ela sempre foi assim.

- mas ela não falhou quando minhas irmãs morreram – fala Mariana sentindo o choro vindo – eu tenho tanto medo apesar não me conformar da morte das nossas filhas eu sei que minha gravidez é problemática, mas tem muita coisa em jogo o comportamento estranho da Júlia e também aquela ilha não estou gostando disso.

- eu entendo, mas eu não tenho nada Júlia, só tive algo com ela quando eu era noivo da Cassandra sendo que eu não amava ela – fala Sócrates ela abraçava Mariana – ela é linda né, dormindo eu acho ela parecida com você.

- mas tem o seus olhos também – fala Mariana vendo Maria dormir – ela dormindo aqui junto com a Laura, só queria a minha Samira viva.

Circo don Pepe....

De volta aos dias atuais....

Maria era uma artista de circo e estava começando a se preparar para mais um espetáculo, a mesma gostava de fazer o número do tecido assim como gostava de manusear espadas o que ela não imaginava que do outro lado da cidade, Laura observava uma espada ela lutava esgrima, mas voltando ela tinha brigado mais uma vez com Fernando mas ela queria terminar com ele definitivamente, ela não aguentava as suas traições ainda mais que ela desconfiava que ele estava dando em cima de uma de suas melhores amigas Esmeralda, mais ela tinha medo de confirmar suas suspeitas porque ela sentia que Esmeralda tinha uma queda pelo gaúcho.

- minha filha você está linda – fala Ana Luz vendo sua filha preparada para um espetáculo – hoje vai ser os dois números.

- sim mamãe – fala Maria sorridente – eu tenho certeza que o espetáculo será como os outros já que eu amo o circo.

- eu tenho certeza disso meu amor – fala Ana Luz – eu quero que saiba meu amor que você é a estrelinha que deus me deu, nunca deixa de ser quem é você de fato.

- eu sei mãe, eu nunca mudarei mas gosto da minha personalidade forte também – fala Maria sorrindo – eu sinto que algo vai mudar minha vida.

- porque diz minha filha – fala Ana Luz – é alguma intuição.

LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora