KIM YE-JUN
A sala estava agitada e bastante barulhenta, até porque, a professora tinha acabado de sair e todos estavam discutindo com sua dupla como iriam organizar o seu trabalho, enquanto eu estava no silêncio profundo. Até que enxergo o seo-joon entrando na sala, com o cabelo bagunçado e sua respiração pesada. Eu fico tão feliz em ver ele, que me levanto e falo bem alto, com um sorriso no rosto.
Kim ye-jun: Oi, Seo-joon! Vamos ser duplas.
Ele apenas me encara um pouco assustado, e a sala fica em completo silêncio. Foi constrangedor ver todos olhando para mim sem entender nada. Eu apenas dou um sorriso sem graça para os meus colegas de classe e me sento de volta, Seo-joon vem até a minha direção e senta ao meu lado.
Kim ye-jun: Desculpa, pela situação, eu só queria avisar que vamos fazer o trabalho juntos.
Seo-joon: Eu já ouvi e a sala toda também. O trabalho é sobre o quê?
Kim ye-jun: Sobre a cultura de cada país, eu escolhi o Japão, pois achei mais fácil. Podemos fazer na sua casa? Na minha não vai dar.
Por mais que o Seo-joon seja um bom mentiroso, os seus olhos não mentem, eu consigo perceber pelos seus olhos que ele não cogita a ideia de eu ir em sua casa, mas por quê?
Kim ye-jun: mas se você quiser eu posso arrumar um jeito.
Seo-joon: Não, tudo bem, na minha casa quando sairmos da escola às 18:30.
KIM YE-JUN
18:38.
O quarto dele é bastante bonito, passa um sentimento de felicidade, ao contrário dele, entre tudo ali, o que mais me chama a atenção é um quadro, onde tem uma mulher muito bonita.Kim ye-jun: Oh! Seo-joon, quem é essa mulher?
Seo-joon: É a minha Mãe.
Kim ye-jun: Nossa, ela é bastante bonita, deve ser por isso que você é bonito. Sua genética é boa.
Seo-joon: Do que você tá falando! Ah, apenas procure os meus livros e pare de falar.
KIM YE-JUN
Enquanto procurava os livros, em uma caixa, tinha outra foto da mãe do Seo-joon, só que ela estava com o cabelo raspado e estava escrito "em memória de Eun-ji". Naquela hora, a ficha caiu, imediatamente me senti mal pelo Seo-joon.Seo-joon: Encontrei o livro!
Apenas fingi que não tinha visto nada, até porque, se ele não me falou, então não deve se sentir nem um pouco bem em tocar nesse assunto.
Kim ye-jun: É, vamos começar a recortar?
Nós ficamos cerca de uns 15 minutos recortando as imagens. Até que ele para de recortar e aponta o seu dedo para uma imagem, se tratava de um fio vermelho que está amarrado ao redor do dedo mindinho de duas pessoas.
Seo-joon: Oh, o que é isso?
Kim ye-jun: Você não sabe? a lenda do Akai Ito.
Seo-joon: Lenda Akai Ito?
Kim ye-jun: Na mitologia japonesa. Conta a história de um fio vermelho invisível que está amarrado ao redor do dedo mindinho de duas pessoas, que estão predestinadas a se encontrar, almas gêmeas.
Quando eu acabei de falar Seo-joon ficou admirando a imagem com um leve sorriso em seu rosto, essa foi a primeira vez que eu vi o Seo-joon demostrar interesse em alguma coisa que eu falo. Naquele mesmo instante um homem de terno abre a porta do quarto.
Seo-joon: Pai, eu pensei que o senhor iria chegar tarde hoje.
KIM YE-JUN
Percebi que a expressão do Seo-joon mudou instantaneamente.
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você é como o sol do inverno
JugendliteraturVocê é como o sol do inverno, quando é inverno ninguém enxerga o sol, eles preferem ver a neve, mas eu Kim ye-jun amo o sol do inverno.