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2.0 — O MATADOR DE MINOTAUROS

O corredor era escuro como uma noite sem lua ou estrelas e na penumbra tinha uma mão desumana esperando

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O corredor era escuro como uma noite sem lua ou estrelas e na penumbra tinha uma mão desumana esperando. Era antigo e feroz e vivo, tremendo debaixo dos seus pés como o estômago de uma besta, se contorcendo e se preparando.

A luz no fim de tudo era suave e ainda sim, cheia de de sombras e vozes que chegavam estranhas e incompreensíveis aos ouvidos, era grego antigo virado do avesso e estendido sobre a língua do falante mas era tão certo, como se fosse a única fala no mundo. Ele está chegando, ele está chegando, ele está chegando. Ele quem?

Sofia soube que ela estava debaixo da terra, toda a esperança e bondade do mundo parecia tão distante, como se fosse inverno para sempre. Quem? Outra voz, familiar, o grego soava como grego, e tudo fazia sentido.

O semideus que vocês andam esperando, a criança que vocês andam temendo. Aquela voz cortou o ar de novo, ela quase conseguia ver o sorriso cruel e de lado, mesmo que a voz não tivesse saído de uma boca.

Sofia acordou, tremendo e suando frio, ela se sentia doente e suja. O céu ainda estava escuro do lado de fora e ela sentiu um impulso de esvaziar seu estômago. Sentando na cama, seus lençóis pareciam tão sufocantes, talvez ela estivesse com uma febre mas teria que esperar o resto do chalé acordar para ter certeza, Sofia era uma artista não curandeira.

Ela forçou suas pernas a se levantarem e se arrastarem até o banheiro, ligando o chuveiro gelado e entrando na água. Sofia não sabia porque sentia que precisava se limpar, lavar, purificar. Esfregar sabão em cada centímetro de pele como se tivesse passado a noite numa cama de lama.

O céu estava feroz nos dias antecedentes à tempestade, o mar pior ainda e Sofia jurou que a terra tremeu no café da manhã mas foi Quíron voltar para o acampamento que confirmou que algo estava muito errado nas fundações do universo. Haviam rumores é claro, coisas roubadas, deuses se preparando para guerra.

E então, é claro, teve o matador de minotauros. Grover contou para ela. Um campista  matou o minotauro no primeiro dia — perdeu a mãe na luta. Mas mesmo assim, sem nenhum treinamento, seus pensamentos a puxaram de volta para o sonho estranho.

Sofia tinha decidido que era um sonho provavelmente profético, filhos de Apolo tem isso às vezes, nada fora do normal e mesmo se tivesse, ela gostaria de ficar em negação pelo máximo de tempo possível, muito obrigada.

Mesmo com as esperanças que nada estava acontecendo que pudesse colocar ela, a garota música com zero experiência de batalha em perigo, Sofia estava sentada, fingindo estar ocupada afinando seu violão, esperando o novato sair do chalé 11.

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⏰ Última atualização: Jan 10 ⏰

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𝐈𝐌 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐌𝐀𝐍, luke castellan Onde histórias criam vida. Descubra agora