capítulo 4

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por favor? -Ela disse ao segurança que estava
na porta. - Bom, a rotina lhe passo outra
hora, tome um banho, troque esta roupa
e lhe espero lá em baixo daqui uma hora.
Qualquer coisa que precisar, Huff estará a
sua disposição. Ele não sairá da porta de seu
quarto.

Ela não esperou respostas e saiu.
Revirei meus olhos e bufei indo até o
banheiro, vendo pendurado atrás da porta
um cabide com um vestido lindo, nada vulgar
e bem menininha fofa, como eu gostava. Ele
era rosa, tinha saia solta com rendas e em
cima era colado sem ser vulgar.

Tranquei a porta e comecei a me despir, me
livrando de todos aquele peso em meu corpo.
Não queria obedecê-la, mas estava com medo
então preferi fazer suas ordens.

Entrei no box e me perdi em onde abrir para
ligar aquele chuveiro enorme, então fui
onde minha intuição mandava, fazendo um
montão de água cair sobre minha cabeça,
quente e relaxante. Respirei fundo sentindo
cair sobre meu corpo. Aquilo era tão bom...
Fiquei um bom tempo naquele banho, então
desligo o registro me enrolando na toalha,
secando com a outra meus cabelos. Logo
penteio meus fios ruivos e ponho a roupa,
escutando batidas na porta.

- Senhora, está tudo bem aí?
Seu nome?

Continuo calada.

Se ela acha que vai conseguir alguma coisa de
mim, está enganada

- Bom, já que não quer dizer, vou chamar você
de ruiva.. moreninha.

Ela me olhou nos olhos e lentamente foi
subindo sua mão até meus cabelos, fazendo
carinho ali. Confesso, era um carinho gostoso,
e eu nunca havia recebido isso de ninguém
tirando minha irmã mais velha. Ela desceu
sua mão para meu rosto, onde fez carinho em
minha bochecha com seu polegar.

Bom, agora você também dona disso aqui.
Não quero que pense que vou lhe fazer mal,
ao contrário, só quero seu bem.. Uma amiga
talvez!?
Revirei os olhos vendo um pequeno sorriso se
formar em seus lábios.

Amanhã de manhã o arquiteto vira para
decorar seu quarto. Diga a ele como quer e ele
fará.

Disse se levantando indo até a cômoda onde
estava seu celular, pegando o objeto.
- Pode decora-lo como quiser, não se importe
com o valor. Huff, pegue um vinho pra mim,
enorme que parecia se filme, onde a princesa
descia ao encontro do príncipe para dançar a
valsa com seu futuro marido encantado.
Com a direção do homem, subimos, e
andamos até um enorme corredor, indo até o
final, onde havia duas portas, uma na frente
da outra, então, o homem abriu a do lado
esquerdo e me mandou entrar. Não hesitei en
obedecer.

Ele fechou a porta e eu olhei tudo aquilo. O
quarto era imenso e lindo! Havia uma cama
enorme e parecia bem confortável. O piso
era coberto por um tapete de veludo branco.
Entre um closet vazio enorme ali, cômodas a
cada lado da cama, e outras coisas naquele
enorme quarto.

Me sentei ali na cama tentando ainda
raciocinar o que estava acontecendo. Minutos
depois, vejo a maçaneta se mexer e logo a
porta ser aberta, vendo uma mulher loira em
sua alta classe falando no celular.

- Eu vou resolver um assunto pendente,
ligue-me amanhã.

Ela disse a quem estava do outro lado da
linha, e sem esperar por respostas ela desliga,
deixando seu celular na cômoda e em passos
lentos veio até mim, se sentando ao meu lado
na cama.

Bom, vamos começar... Me chamo Marília
Mendonça, mas chame do que quiser.
Após seu olhar fixo em mim por longos
segundos, vejo de longe sua boca abrir um
pouco e ela olha para os seguranças ao lado
das escadas. A mesma estralou os dedos e um
dos homens veio até mim, estendendo a mão
para mim.

o leilão  (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora