• Capítulo 9 •

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Mexo meu corpo sonolento na cama grande e confortável do hotel

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Mexo meu corpo sonolento na cama grande e confortável do hotel. Sem sombra de dúvidas sentirei falta dela quando voltar para casa.

Gemi de insatisfação só de me lembrar disso.

E para piorar, algum infeliz começa a esmurrar de maneira incansável a porta do quarto.

Bufo irritada e levanto contra minha vontade da enorme cama, abro bruscamente a porta pronta para xingar. Porém, encontro Delyon que mantém a mão suspensa no ar, como se estivesse pronto para bater novamente.

Logo mudo minha feição, pondo para fora minha expressão cínica de sempre.

- Ah, é você - meus olhos correm pelos braços tatuados e musculosos do homem em minha frente.

É inexplicável o quão bonito ele está atualmente, e quão gostoso ele se tornou.

Suponho que eu não consiga esconder minha cara de desejo, e nem mesmo quero. Gosto de provoca-lo, de como seu rosto fica vermelho com cada provocação dita por mim.

Como nos velhos tempos.

- Estava prestes a colocar a porta abaixo - diz ajeitando sua postura.

Mordi o lábio, sem esconder meu sorriso malicioso e divertimento. Esse homem evoluiu para melhor.

Me viro de costa para o mesmo, e caminho até em frente a um enorme espelho que há no quarto. Escuto ele fechar a porta e adentrar.

- Eu estava dormindo, sabe o que é isso? - vejo ele bufar, levo minhas mãos até meu cabelo.

Analiso minha figura maravilhosa através do espelho, passo um de meus dedos em meus lábios. Noto Delyon me encarar intensamente.

Aperto as pernas uma na outra, tentando esconder a onda de desejo que toma conta de mim.

- Desculpe, queria ser pontual no nosso café da manhã com meus pais - diz, enquanto isso prendo meu cabelo em um rabo de cavalo.

Me viro de frente para Delyon, ainda com as pernas cruzadas. Mantenho minhas mãos apoiadas na escrivaninha que contém todos meus acessórios e maquiagem.

- Então por isso estava desesperado batendo na porta? Sou sua primeira refeição?

Ele arregala os olhos, me fazendo gargalhar com sua expressão. Ele fica vermelho, parecendo envergonhado com minhas palavras.

- Relaxa, tô só brincando - caminho até ele, noto Delyon engolir seco com minha proximidade.

Xeque mate.

Eu ainda o afeto bastante, e isso é notório e suficiente pra mim.

- Você está bonito.

- Obrigado.

Ele coça as sobrancelhas, visivelmente atordoado.

Subo minhas mãos pelo seu corpo, e ajeito o botão da gola de sua camisa. Quando ergo o cenho, encontro o mesmo me encarando. Faço questão de sustentar seu olhar.

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