Louis Delyon sempre foi um empresário bem visto por toda Nova York. Até que seu nome comece a repercutir de maneira negativa por se envolver com uma mulher, que a sociedade julga ser uma vagabunda.
Agora ambos procuram uma solução para que seu envol...
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Aperto os olhos, sinto o sol entrar pelas janelas e queimar meu rosto.
Oh céus, por que raios esta janela está aberta?
Rolo o corpo pela cama, e também descubro que Jude não se encontra mais nela.
Levanto irritado. O dia já começou ruim para mim. Esfrego as mãos em meu rosto, então me levanto completamente nu da cama. Sigo para o banheiro, onde encaro meu lindo reflexo.
Suspiro fundo, agora lembranças ruins invadem minha mente. Tudo que aconteceu a 1 semana. Desde o dia que decide levar Jude, para um jantar digno, aliás, tenho plena certeza que merecermos um momento especial e confortante como aquele no melhor restaurante da cidade.
Só não contava que os malditos paparazzis, não só tirassem fotos nossa, como também descobrissem o trabalho que toda sociedade, julgam como sujo de Jude.
Ela trabalha em uma casa noturna, e esse trabalho é o que tem sustentado ela a um bom tempo. Porém, desde que nos conhecemos, me tornei seu único cliente. Sentimos algo um pelo outro, algo que vai muito além de carinho. Tenho tentando tira-la dessa vida, porém o gerente do lugar tem tornado tudo mais difícil.
Após vim a público que eu estava com uma mulher da vida, investidores tem cancelado seus contratos com minha empresa. E meu sobrenome, bom, talvez esteja manchado. O que tem causado a revolta e insatisfação da minha família.
Sai dos holofotes, e viajei para Boston com Jude. Esperando que com uma semana após o ocorrido, tudo voltasse ao normal. Mas as coisas parecem piorar dia após dia.
As ações da Minus One tem despencado, de maneira horrível, tão rápido levando em conta os anos que a empresa existe.
Molho meu rosto com a água gelada da torneira, fecho os olhos tentando buscar uma solução em meio de tudo isso. Mas sem que ter de abrir mão de Jude.
Não está em negociação eu me afastar da ruiva, por nada nessa vida.
Sinto braços me envolverem por trás, sorri de leve, inspiro o cheiro doce da ruiva.
- Bom dia, meu querido.
- Bom dia, Mon amour - digo com meu sotaque francês, me viro para ela, minhas mãos envolvem sua cintura. - Estava sentindo sua falta na cama.
Beijo seus lábios carnudos e deliciosos. Céus, como adoro o beijo dessa mulher. Sempre um beijo necessitado, tudo que há entre nós é intenso.
- Calma aí bonitão, não estamos indo fazer sexo plena manhã.
Sorri malicioso.
- Não depois da noite longa que tivemos - ela pisca, e sai rebolando do banheiro.
Balancei a cabeça.
A sigo até a sala de estar do hotel que estamos hospedados, visualizo nosso café da manhã no carrinho que já entregaram.
- Nunca irei me acostumar com isso - diz, apontando para as variedades de comida no carrinho. - Isso é um banquete, nem sei se pode ser chamado de café da manhã.
