7. Executando o plano

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Continuação...

Harry e Quirrell se encontravam cara a cara, Harry tinha um olhar confiante, porém ele ainda temia que esse plano daria errado. Já Quirrell, estava suando frio e tinha um olhar nervoso.

" Pelo amor, garoto, diga o que quer. Está começando a me assustar." Quirrell disse, gaguejando mais do que o normal.

" Eu e quem o diga." Harry se encostou na cadeira em que estava sentado e cruzou os braços." E o que eu quero não vem de você, mas sim daquilo que está em você."

Quirrell pareceu mais sério e se ajeitou na cadeira, ele fechou os olhos por alguns instantes e logo os abriu, revelando os olhos vermelhos. Harry imediatamente arregalou os olhos e reuniu toda a sua coragem Grifinória e voltou a semicerrar os olhos.

" Responda." Harry pensou, sabia que aquela coisa lia seus pensamentos.

" Me ajude!"

" Já me disse isso. Quero saber como."

" Me tire desse corpo."

" C-O-M-O?"

" Um toque, apenas um toque SEU pode me tirar desse corpo." Harry relaxou um pouco os braços franzindo as sobrancelhas, inclinando um pouco a cabeça para o lado.

" E, isso vai funcionar?"

" Confie em mim e feche os olhos e não os abra em hipótese alguma antes deu mandar." 'Quirrell' disse estendendo sua mão para Harry, este que hesitou, e muito, antes de fechar os olhos e aperta a mão de seu professor. Harry escutou um baixo gemido de dor e sentiu um fraco cheiro de queimado. O que está acontecendo?" Calma, não se preocupe. Eu vou ficar bem." A voz sussurrou em sua mente.

Enquanto isso do lado de fora da sala. Hermione e Neville estavam de tocaia na porta, eles estavam muito curiosos para saberem a conversa de Harry com Quirrell, ambos até tentaram escutar, mas não dava para escutar nada.

" O que será que eles estão fazendo?" Neville perguntou de repente encostando sua orelha na porta, tentando achar alguma forma de escutar a conversa.

" Não sei, não dá para escutar nada." Disse Hermione pondo a mão na porta.

" Quem está aí?" Eles ouviram a voz de Filch e se desesperaram, em um ato totalmente impulsivo entraram na sala vazia em que Harry e Quirrell estavam conversando.

Ambos abaixaram, tentando fazer mínimo barulho possível. Se rastejaram até a mesa do professor e se esconderam lá. Um tremor os atingiu quando ouviram a porta da sala se abrir e passos se aproximando de onde eles estavam, tremeram ligeiramente e cobriram suas bocas com a mão, rezando para que não escutassem suas respirações, quando viram uma mão segurando a borda da mesa.

Filch se virou bruscamente quando escutou vozes de alunos vindo do corredor, saiu a passos pesados e apresados, fechando a porta atrás de si com uma força bruta.

Hermione suspirou fortemente de alívio, enquanto Neville tentava recuperar seu fôlego." Essa foi por pouco."

Neville riu fracamente." Primeira e última vez que eu faço isso."

" Vai por mim Nev, essa com certeza não será a última vez." Ela riu pondo a mão no ombro de seu amigo, vendo ele suspirar um pouco derrotado. De repente ela fez uma careta.

" O que- o que foi, Mione?"

" Escuta."

" Não ouço nada."

" Exatamente." Hermione saiu debaixo da mesa, puxando Neville com sigo, e olhou em volta." Aí. Meu. Merlin!"

" Onde estão Harry e Quirrell? Será que entramos na sala errada."

" Não, entraram não." Um Homem alto de cabelos pretos saiu das sombras- o que o fez lembrar de Snape-, junto com Harry que ainda parecia um pouco em choque por não ter sido pego por Filch.

" Quem é você?" Neville perguntou nervoso, o homem era assustador que estava de mãos dadas com Harry. O lufano deu um pequeno pulinho quando sua amiga deu um gritinho.

" É você! Por favor, me diga que é realmente você."

" 'Olhos vermelhos', Harry me contou, sim sou eu." Disse mas pareceu se arrepender um pouco quando a menina pareceu quase desmaiar.

" Merlin, Hermione, calma." Neville tentou controlar as emoções de sua amiga." Onde está o verdadeiro Quirrell?"

" Não há um verdadeiro Quirrell." As três crianças o olharam confuso e ele tratou de explicar." Quirino Quirrell nunca existiu eu o crie para conseguir sobreviver, mas acabei ficando preso no corpo e não conseguia mais sair, já que Quirrell criou consciência própria e passou a fazer coisas sem que eu mandasse. Se não me engano, a última coisa que consegui mandar Quirrell fazer foi se tornar professor em Hogwarts."

" E depois disso? O que houve com você?" Hermione perguntou suavemente, ele não conseguia acreditar que seu professor era uma farsa.

" Eu fiquei preso dentro dele, não conseguia mais falar por conta própria, nem me mexer por conta própria."

" Então como conseguiu se comunicar com Harry?"

" Legilimens, um feitiço que eu tive que utilizar muito da minha magia para fazer."

" E o que ele faz?" Desta vez, foi Harry quem perguntou.

" Ele permite um bruxo entrar na mente de outro para descobrir segredos ou implantar visões falsas, ou algo do tipo." Ele viu a cara assustadas das crianças e tentou conforta-las dizendo." Não se preocupem, eu só a usei para conseguir falar com Harry, nada mais."

Harry olhou para ele meu desconfiado, semicerrando os olhos, o moreno perguntou." O que eu fiz ontem a noite antes de dormir."

" Uhm, escovou... os dentes?"

" Não, ele não está mentindo." Disse Harry rindo.

" Por Merlin, Harry, que nojo." Neville e o de olhos vermelhos riram.

" Então se você não é Quirrell, quem é você?" Harry perguntou olhando curioso para o homem alto de olhos vermelhos.

" Ah, claro. Deixe eu me apresentar devidamente. Me chamo Tom, Tom Riddle."

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Isso é tudo pessoal. bjs<3

926 palavras.

The Love of My Life || DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora