Capitulo IV - Raiva

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Swan seguia furiosa dentro de seu carro rumo a fazenda de Robin, seria capaz de matá-lo  quando o visse. Seu ódio era tamanho que mal conseguia desacelerar o carro em meio aquela chuva toda e por pouco não bateu ao chegar em uma curva molhada.

Chegou a estrada da maldita casa e seguiu adiante. Nessa altura, já segurava o volante com tanta força que mal entendia como é que o objeto não quebrou em suas mãos.

Era por volta de quase dez horas da noite quando estacionou na frente da casa do homem. Desceu do carro, ainda estava sem a camisa e sem corpo quente bateu de encontro a chuva fria quando saiu para fora.

Caminhou a passos largos em direção a porta e chutou na mesma hora, arrombando aquela madeira velha em um estrondo. Caminhou para dentro do local e não tinha ninguém ali, mas o cheiro de bebida era presente no ambiente.

Os moradores da casa escutaram aquele som e se puseram em alerta imediatamente. Jude fez sinal de silêncio para os dois que estavam consigo, trancados dentro do quarto. Temia pela vida dos dois menores, visto que a maldade que ele fez com a própria esposa era o suficiente para acreditar em qualquer coisa agora. Se manteve ao lado deles, acariciando seus cabelos e juntando-os ao seu corpo. Henry pedia pela mãe toda hora e chorava baixinho, havia herdado esse modo de sua mãe desde que se entende por gente.

Já Robin, quando ouviu o estrondo, acordou imediatamente em sua cadeira, a qual havia ficado depois de ter expulsado Regina.

Swan caminhou rápido pela casa. As gotas da chuva escorriam por sua face e no escuro que havia ali sentia o quanto aquele lugar era igual o dono. Se perguntava como aquelas mulheres conseguiam viver nesse repugno que chamava de casa. Escutou som de passos e parou de subir a escada, se direcionando ao local de onde vinha o som. Abriu a porta com tudo e viu quem era. Ah, como ela queria fazer aquilo. Robin viu aquela figura na sua frente e se espantou, esfregando os olhos para tentar ver melhor de quem se tratava.

--- Seu imundo! --- Swan rosnou de raiva e segurou em seu colarinho levantando o homem de onde estava sentado. --- Por quê machucou, Regina? --- O trouxe próximo de seu olhar mortal. Os verdes estavam claros e se relatavam cada vez mais ao ver o miserável. --- Você é monstro, filho da mãe!

--- Aquela puta? --- Debochou rindo na cara da loira. --- Eu fiz mesmo. Ela gostou de ser fodida por mim e implorava para parar. --- Emma trancou a mandíbula e acertou um soco certeiro no meio de seu nariz, vendo o sangue escorrer logo em seguida.

--- Sua vagabunda! --- Robin se irritou e Swan o derivou novamente com outro soco.

--- Cadê o garoto? --- Perguntou.

--- O pirralho? Ah, vai pegar a puta e o seu filhinho, que coisa linda. --- Seu tom de chacota deixou a loira mais irritada.

--- Cadê o filho dela? --- Rosnou apertando o pescoço do homem, quase o tirando do chão com sua força. --- Eu não vou perguntar novamente! --- Robin cuspiu no rosto da loira e foi o suficiente para ela entender o recado.

Swan deferiu um golpe em seu rosto, fazendo o mesmo cambaliar para trás. Deferiu mais um, e outro e mais outro. Foi o suficiente para ele cair no chão sentindo uma dor imensa no rosto. Emma queria acabar com ele ali, queria matá-lo de uma vez e ver aquele inútil morto. Mesmo não conhecendo a mulher, a repulsa que sentia do homem era nítida e jamais admitiria ver tal injustiça sem tomar uma atitude. Robin mal conseguia parar em pé, o bafo de bebia poderia embriagar qualquer um ao chegar perto. Swan se aproximou dele no chão e o olhou no fundo dos olhos.

--- Se você encostar o dedo neles novamente eu vou te matar... --- Rosnou na direção do homem que nem reagia, com certeza por medo e Emma o apagou com outro soco na fuça. --- Eu ainda vou fazer isso com muito gosto.

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⏰ Última atualização: Jan 03 ⏰

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