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Gon pov's

O tempo logo passa, e logo chego ao destino equivocado... York Shin. É a cidade em que meu pai está... A cidade em que nunca pisei... Pelo menos agora eu posso confessar o quanto sinto raiva do meu pai. Ok, eu sempre quis vê-lo mais desse jeito... Saindo dos braços da minha tia... Dos braços da minha mãe.

Ver Ging Freaks é realmente, uma adrenalina. Nunca fui de querer pensar que eu iria ver meu pai tão tarde, mais isso logo irá acabar... Pois pelo que diz na carta mandada a mim. Ging apenas quer me ver por negócios da empresa... Isso realmente me deixou um tanto triste, mais ao mesmo tempo feliz! Até porque eu vou ver a pessoa que tanto admiro de longe...

Logo saio do aeroporto, pensando em certas circunstâncias de que Ging não quer me ver apenas por assuntos do trabalho. Ok, eu sei que sou totalmente equivocado para esse tipo de rumo, e sei que as palavras ditas na carta, foram bem claras. Mais talvez, só um talvez.

Quando olho para a pessoa a minha frente, não contive as lágrimas de felicidade que escorriam pelo meu rosto... Era Ging Freaks, meu pai biológico. Esperei por tanto tempo, para que eu pudesse ver o mesmo. Porém a felicidade logo se desaba em tristeza, por saber que são assuntos genuínos que me trouxeram, aqui.

Lembro do que estava na carta :
"Os assuntos que quero tratar com Gon, são apenas do confirmamento da Hunter. Ou seja assuntos equivocados ao trabalho."
Ele definitivamente foi claro. Seus braços cruzados e olhos sérios. Me fazem perder a tal alegria que meus olhos tinham... Meus pensamentos foram para minha avó, que sempre me dizia.:
"Você simplesmente não pode criar expectativas, de uma coisa que está clara"
Logo o homem a minha frente diz, quebrando totalmente o silêncio.:
- Vamos. Vou te apresentar a cidade.
Ele foi definitivamente, seco, mais Ging não seria serio assim... Não liguei muito e segui ele, indo em direção a porta central do aeroporto, ou seja a entrada e a saída do local.

Quando ambos chegamos na casa, Ging logo abre a porta, pois ele mora em um condomínio. Extremamente grande, por sinal. A casa dele era branca, algumas listras azuis desciam pelas paredes, dando um charme específico na casa. A porta principal era de vidro. Sala totalmente organizada, com dois sofás da cor preta, um de frente para o outro, e uma mesinha de madeira, no meio e embaixo um tapete reto, tintado de verde. A escada de vidro dava de cara com o enorme corredor, e uma outra porta de madeira trancada, era supostamente a cozinha.
Eu ficaria no primeiro quarto do corredor. Que era composto por uma porta de madeira, paredes pintadas de verde, e algumas constelações desenhadas no teto junto a alguns planetas. A escrivaninha era preta, e a cama de casal, com lençóis verdes, desenhadas algumas plantas. Eu fico me perguntando se Ging acha que sou uma criança... Realmente tenho a personalidade, mais não precisa literalmente falar na cara! O guarda roupa tinha alguns desenhos de planetas e era tintado de roxo e verde. Simplesmente... Coisa de criança!

Não aguento ficar pensando nisso, e vou para o banheiro, ver como é. Pelo menos o banheiro é normal. Vou até a cama e me deito nela, pegando no sono. Pois a viagem foi muito cansativa, e os choros de Mito que tive a aguentar, me deixaram com dor de cabeça. Realmente... Algo não muito necessário.

Uma outra história de amor... (Killugon) Onde histórias criam vida. Descubra agora