🥊 | capítulo quatro.

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— Chegamos mesmo na hora, hoje o chefe não come meu rabo com farofa. — A fala de Minho tirou Jisung de seus devaneios sobre gangues, armas, drogas e assim piscou os olhos algumas vezes enquanto a moto parava em frente a um…

— Restaurante?

A fala um tanto surpresa e boquiaberta de Jisung chamou atenção do ruivo, que estacionou a moto na vaga disponível, exatamente onde fica quase todos os dias.

— Decepcionado? Achava que era o que? — Com um sorriso de canto ele olhou por cima do ombro para o moreno.

Jisung piscou os olhos umas três vezes antes de pular da garupa e tirar o capacete, não se importando em ajeitar seu cabelo bagunçado.

Minho fez o mesmo, tirou o capacete e colocou embaixo do braço, alternando o olhar entre o estabelecimento que, acabara de abrir as portas e Jisung que tinha os olhos grandes analisando o local.

Após alguns segundos presumiu que o moreno não iria responder, então deu de ombros e em passos relaxados adentrou o lugar familiar.

Jisung memorizou o lugar um tanto rústico, com a fachada pintada de amarelo, mesas de madeira na calçada cobertas por panos com estampas quadriculadas e ao redor era bem decorado com plantas, flores em jarros e uma placa artesanal bem acima da porta dizia “Seungmin In The Building” em letras sofisticadas.

Completamente diferente do que imaginava.

Voltou para si de novo quando uma pessoa saiu pela porta aberta, alguém desconhecido e fardado com o uniforme do local. Somente depois disso que pareceu acordar, se lembrando de onde estava e com quem deveria estar.

Tinha uma mania de dissociar facilmente quando não era assunto de estudo.

Apressou os passos para adentrar o local e passou pela pessoa que só então percebeu que ajeitava as cadeiras nas mesas e mandou um sorriu simpático para Jisung, o garoto apenas balançou a cabeça e desviou o olhar para a parte de dentro que agora podia observar.

Se surpreendeu com o que presenciou.

Um homem loiro e também de uniforme estava puxando a orelha de Minho. E não é como uma briga de desconhecidos, é como um avô chamando atenção do neto, puxava a orelha de Minho e este somente gruninha pedindo desculpas, ficando na pontinha dos pés conforme o loiro mais puxava.

— Desculpas uma ova! — Ralhou e apontou o dedo na cara dele, tinha uma expressão raivosa no rosto.

Jisung ficou plantado lá na porta, não sabia que reação deveria ter para uma situação como aquela.

— Mas eu consegui o dinheiro do Ziang lá! Me perdoa pela mancada de ontem e pega logo essa merda- AI!

Um cascudo foi desferido na cabeça dele.

— Fala direito, moleque! Acha que está falando com seus pariceiros, por acaso?! — Falou entredentes, só então soltando a orelha vermelha do menino e cruzando os braços. Ainda tinha um olhar duro direcionado ao outro que acariciava a orelha soltando um muxoxo inaudível.

Os dois que pareciam íntimos olharam para Jisung ao mesmo tempo e o moreno desviou o olhar, sentindo como se tivesse sido pego bisbilhotando. Meio desajeitado andou até uma mesa, se sentou, largou o capacete e mexeu nos dedos ainda sentindo o peso dos olhares em si.

— Ô, Chan! — O loiro berrou, assustando Jisung. — Atende o moço aqui, que eu vou para a cozinha!

— Não precisa, Minnie, ele está comigo. — Minho fez um gesto, parando-o, enfiou a mão no bolso e tirou de lá a quantia reconhecida por Jisung. — Peguei lá do carinha caloteiro, Xuang.

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⏰ Última atualização: Jan 06 ⏰

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Love Is A Laserquest ‹ minsung ›Onde histórias criam vida. Descubra agora