Capítulo 95

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Dulce

Estava quente, muito quente. Olho o sol, ele estava tão que mau consigo abrir os olhos, onde eu estava ? não conseguia me lembrar. Olho ao meu redor e sinto um calafrio pecorrer meu corpo quando noto que estou em um cemitério, abraço meu proprio corpo enquanto caminho pelos túmulos.

Nunca tive medo de entrar em cemitérios, afinal, tive que entrar tantas vezes que meu medo simplesmente se exavaiu, primeiro pelo meu padrasto cruel, depois pela minha mãezinha, mas agora por que eu estava aqui ? e por que der repente sinto um medo terrível ?

Caminho lentamente, e é quando vejo um grupo de pessoas em volta de um túmulo, era um enterro. Me aproximo lentamente, e é ai que vejo Christopher ajoelhado sobre o pequeno caixão, ao seu redor estavam nossos amigos, sua mãe, Natália e seus pais, todos chorando em volta.

" Christopher " digo seu nome

Ele ergue o rosto em minha direção, e as pessoas em volta se afastam de mim " o que faz aqui ? " sua voz é dura e fria

Engulo a seco " eu não sei "

" sai daqui Dulce, você não tem nada o que vê aqui, vai embora " ele manda

" eu não posso ir sem você " digo, sentindo todo meu corpo tremer " o que houve ? quem morreu ? " pergunto num fio de voz

" você não sabe ? é sério que não sabe ? " ele se levanta e avança em minha direção, me encolho " meu filho esta dentro desse caixão Dulce mas, você já sabia disso, sabe por que esta aqui ? por que quer curti a morte dele não é ? você sempre quis isso, você desejou a morte do meu filho Dulce " ele dizia entre os dentes

" que ? eu não desejei isso Christopher, eu nunca desejaria isso " digo apressada, dou a volta por ele e me aproximo do pequeno caixãozinho " oh meu deus, eu sinto muito, sinto muito " choro

" como é sínica " Christopher me segura pelo braço com certa brutalidade " sai já daqui Dulce você quer realmente que eu acredite que se importa com a morte do meu filho ? você é uma mulhe cruel Dulce, uma mulher cruel que desejou a morte de um ser inocente só pelo fato de não ser a mãe dele "

" eu nunca faria isso amor, tem que acreditar em mim, eu nunca quis que isso acontecesse, nunca " eu digo desesperada, enquanto ele apertava ainda mais meu braço

Natália sai do meio das pessoas, ela estava pálida e bastante magra " tire essa mulher daqui Christopher, tire esse monstro de perto do nosso filho " pede

" não, eu não sou um monstro " encaro Mai, Christian, Annie e Poncho que estavam apenas observando " por favor, vocês são meus amigos, sabem que eu não queria que isso acontecesse, diz pra eles por favor, diz "

Mai me olha com repulsa " você me decepcionou Dulce " ela diz

Annie se abraça a Poncho chorando " tire ela Christopher " pede

" Poncho, Poncho você me conhece, sabe que eu nunca ... "

" por que não expulsam logo essa mulher daqui ? é um derespeito ela esta presente no enterro dele " Poncho diz me encarando com ódio.

" dona Ale, me ajuda por favor " imploro

Ela abaixa a cabeça " filho, temos que continuar, mande essa mulher embora " sinto meu estômago se contrair.

Christopher me empurra, e caiu no chão chorando " some Dulce " manda

" não, por favor não " peço

Christian chuta a terra sobre mim " você é um lixo "

Fungo " eu nunca quis isso, eu nunca quis isso " me levanto e me ajoelho diante de Christopher " por favor meu amor, por favor acredita em mim, eu te imploro, eu te imploro, você disse que me amava, você disse meu amor "

Christopher se abaixa e acaricia meu rosto, eu soluçava pelo choro " você desejou que o meu filho morresse Dulce, você tirou de mim a maior alegria que já tive ... "

" eu não fiz isso " o interrompo chorosa

" sim, você fez e eu nunca vou te perdoar por isso me ouviu ? eu não sou mais seu amor, eu não sou mais nada seu " ele puxa meu cabelo e eu gemo de dor " e quero que suma da minha vida entendeu ? pra mim a parti de hoje, você esta morta, morta Dulce "

Me rexemo inquieta, podia sentir o puxão que ele dava no meu cabelo, isso não podia ser real, isso nao podia estar acontecendo. Sinto cutucadas no meu ombro, e então abro os olhos sentinho minha respiração ofegante e meu coração acelerado, eu estava dentro do avião, foi tudo um grande e terrível pesadelo.

" desculpe acordar a senhorita mas, estava tendo um pesadelo e dizia coisas sem nexo, ficamos todos preocupados " a aeromoça diz dando um meio sorriso

Procuro acalmar minha respiração " não se preocupe, eu agradeço por ter me acordado, eu estava vivendo o pior dos pesadelos "

Ela sorri " era só um sonho "

Aceno com a cabeça " um terrível sonho "

" quer que eu pegue um copo de água ? a senhorita ainda me parece bastante agitada " ela diz simpática

Sorriu " claro, obrigado " antes dela sair seguro seu braço " falta muito pra chegarmos ? " pergunto

Ela acena " sim senhorita, deseja mais alguma coisa fora a água ? " pergunta

" não, mais nada obrigado " ela sorri mais uma vez e se afasta, procuro me acalma e então olho pela pequena janela do avião " foi apenas um sonho Dulce, você não é um monstro, suas inseguraças e seus medos estão brincando com você, apenas isso " sussurro pra mim mesma. 

tadinha da dul ela não ta sabendo lidar com tudo isso.

Mais que um olhar - Vondy | Tema: VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora