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➶ soph.
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JÁ ESTÁVAMOS NO campo, junto com o Sr. Campos, Diretora Olívia, Graça e Allan. Eu estava batendo uns papo com Valéria, e não paravámos de olhar para Allan.
— O cabelo dele é tão bonito! — Val diz no meu ouvido, e deu uma risadinha.
— Ele tem o molho, Val. Mas não esquece que 'cê namora, fia! — Digo no ouvido dela, no fim da fala, me afasto dando um sorrisinho.
— Eu amo o meu Davizinho, não trocaria ele por nada e nem nenhum outro garoto. — Val falou apaixonada.
Vejo Paulo olhar para mim e para Valéria, provável querendo saber do que estávamos sorrindo tanto e fofocando.
Eu estava adorando os seus ciúmes repetitivos. Eu e Valéria paramos de cochichar quando Sr. Campos começou a falar.
— Vamos começar! Olívia, tenho certeza que a senhora ainda se lembra muito bem. Então, por favor, nos dê a honra representar a bandeira do nosso acampamento. — Sr. Campos diz apontando para Olívia. Que se gabou e Graça fez uma careta engraçada.
— Crianças, em sinal de respeito ao nosso pavilhão, mãos no pâncreas. — Sr. Campos diz, e eu coloco a mão, todos pareciam confusos.
Vejo Sr. Campos pôr a mão no pâncreas, e todos imitam.
— E agora eu vou pedir ao meu Samurai, Allan entoe o hino. — Sr. Campos diz olhando seu afilhado do seu lado.
Allan afinou sua garganta e então começou.
— HI... — Allan canta longamente, enquanto a diretora Olívia levantava a bandeira do PanaPaná. — NO!
Eu e as garotas começamos a rir muito, e logo vejo Paulo olhar incomodado, ele realmente estava com ciúmes.
Eu não estava conseguindo entender. Ciúmes do que? Paulo me odeia, gosta de deixar isso bem claro.
— HAHAHAH, ah mas esse Allan é tão engraçado, né? Nossa, que piada. — Jaime diz forçando uma risada.
Então novamente, Allan mexe seu cabelo, fazendo eu e as meninas suspirarmos apaixonadas.
Cirilo foi tentar imitar o ato de Allan, porém falhou, ao invés de parecer atraente, virou uma piada. Paulo deu um tapa na cabeça do garoto, para ele acordar e parar de passar vergonha publicamente.
— Sempre quando eu ouço esse hino, me desculpe pessoal... Mas eu me emociono. — Sr. Campos diz secando suas lágrimas. — Agora, pedirei ao meu fiel escudeiro, Allan, que revele a primeira prova!
