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ANY G.

Será mesmo que a felicidade havia chegado para mim, ainda duvidava.

Dormimos ouvindo o som das ondas, aconchegados um ao outro. Quando despertei o sol começava a nascer, senti o cheiro da maresia junto com o do Meu Capitão que ainda ressonava agarrado em minha cintura enquanto estava acomodada em seu peito.

O sol estava nascendo, mas não conseguia chamar minha atenção, pois observar o rosto de dormindo era muito mais fascinante.

Jamais me senti tão leve quanto agora, estava feliz e isso era algo completamente novo para mim. E a mim. Sentia sua mão possessiva na minha cintura, estava admirando-o quando ele abriu os olhos lentamente e deu aquele lindo sorriso para mim, foi inevitável sorrir de volta.

— Como está a namorada?

— Muito bem namorado, nunca dormi tão bem.

— Nem eu. Agora me sinto um homem sério. — Ri. — Estamos perdendo o nascer do sol.

— Talvez tenha algo mais importante nesse momento.

Ele apenas sorriu e o beijei. Estar em seus braços era o mais importante. Quando o ar já nos faltava nos afastamos, nossas testas coladas.

— Às vezes ainda duvido da minha sorte em ter te encontrado neste cruzeiro.

— Não mais do que eu Noah creia.

— Acredite, eu não tinha nenhuma perspectiva em me apaixonar por alguém, até porque já a tinha em minha mente. Bailey sempre me disse que era um covarde, que deveria me apresentar a você.

— Sério?

— Sim, Bailey é um desgarrado, esse sim corresponde à teoria do marinheiro, mas tem no fundo um coração romântico. Acho que ele realiza seus sonhos românticos através de mim.

— Você falava de mim para ele?

— Sim, desde que te conheci, ou melhor, te vi.

— Agora que parei para pensar, aquelas duas que se dizem amigas já sabiam de você nas últimas vezes que conversamos e não me disseram nada. Elas vão levar um puxão de orelha, principalmente Heyoon.

— Já as conhece há muito tempo?

— Sim, Heyoon desde a adolescência e Hina desde o primeiro dia de faculdade, para a alegria de Krys.

— Você foi o cupido dos dois.

— Sim. E tenho que suportar aquela baixinha para o resto da vida. — Nós rimos e ele me olhou interrogativo. — Tudo bem, admito que não viveria sem ela, apesar de algumas vezes querer matá-la.

— Isso é normal, muitas quero matar Josh e olha que é meu irmão.

— Josh! O grandão é uma figura. Deus! Já estou imaginando o quanto ele tem curtido com a minha cara à distância, não quero nem imaginar quando ele me ver.

— Pode se preparar, ele não vai deixar passar.

— Sempre disse a ele que não sabia como seus clientes o levavam a sério.

— Sim, mas um dia que o vi em ação em um tribunal, juro que não o reconheci. É de assustar. — Rimos os dois. — Bem, acho que devemos ir. Você deve estar com fome, precisamos tomar café. Você viu algo de Santorini pelo caminho?

— Muito pouco estava com pressa de chegar e além do mais, não estava com meu guia particular. — Ele sorriu.

— Muito bem, seu guia está à disposição agora. Vou te levar para comer e depois vamos passear por aí.

O Sexy Capitão Urrea ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora