Prólogo

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Eu, Lara, cheguei ao local marcado depois de completar mais uma missão. Matar aquele político nojento foi algo que eu senti muita satisfação. O meu cliente iria ficar muito satisfeito e talvez até pagar a mais, matei aquele porco sem nenhuma misericórdia. Além de ter torturado, esquartejei o "porco", assim como os outros políticos chamavam o ser que matei. Para mim que sou uma assassina profissional foi fácil, conquistei o filho do governador, estudei toda a casa, descobri cada detalhe do ambiente que adentraria. Isso enquanto ainda me divertia com o filho do porco. Apesar de tudo aquele garoto não merecia morrer, ele não era desonesto quanto o pai. Por isso o deixei viver.

Eu tenho cerca de 30 anos, fui criada nesse mundo do crime desde nova, pois acabei perdendo meus pais num acidente bem na minha frente e meu irmão que é mais novo que eu acabou tendo que ser sustentado por mim. Quando mais nova usava minha beleza de adolescente para conquistar os homens mais escrotos e pegar seu dinheiro. Tenho longos cabelos ruivos, olhos verdes, 1,59 metros de altura, não sou a pessoa mais alta, mas tenho astúcia e sou bem treinada, não falho como assassina. Alguns meses após a morte dos meus pais, eu entrei numa organização de ladrões e fui feita de boba por eles, até o momento que eles foram beber da água envenenada que dei a eles. Morreram todos. Depois disso uma organização de assassinos sérios me convidou a participar, foi a melhor coisa que fiz, além de matar os políticos da cidade que não ajudam em nada os moradores pobres e órfãos como eu e meus irmãos, ficavam eram zombando e dizendo que somos a escória desse mundo. Matei uns capangas de políticos, mas nunca tive a oportunidade de matar um e o primeiro cliente que pediu para assassinar um político, já pediu para matar o porco. Era um desafio a primeira vista, mas foi superado.

Saio dos meus pensamentos quando vejo o carro do cliente chegando, ele da um sorriso e sai do carro. Como de costume ele joga uma maleta cheia de dinheiro, e este acaba saindo da maleta um pouco de tão cheia que ela estava. Fui pegar a maleta e na hora de me levantar ouço um barulho familiar, sinto o meu peito quente e um líquido escorrendo dele. Ouço novamente o barulho, agora sou atingida no outro peito. Ouço o último barulho e depois não ouço ou vejo mais nada.

Acordo em meio ao caos. Vejo o pessoal por cima de mim, chorando e se lamentando, fico incrédula de no inferno o pessoal ter compaixão dos outros, mas depois vejo que não é nada disso, estou viva e essas pessoas quando percebem ficam emotivas e felizes. Eu me levanto devagar e vejo todos que estavam por cima agora me ajudando, fico emocionada. Alguns chorando e outros sorrindo essa foi a cena que vejo ao me levantar. Eles vem me dar abraços e me dizem:

- Não fuja mais do terreno, não vá para cidade sem permissão, Mia.

A segunda coisa que me choca é que meu nome não é Mia. Mia é o nome da pessoa que eu reencarnei.

A Serviçal AssassinaOnde histórias criam vida. Descubra agora