A porta mágica dava de cara para uma escadaria de mais ou menos 1 quilómetro de distância. No topo, outra porta maior reforçava a proteção da casa da grande bruxa. Ela era branca e se destacava de forma curiosa.
A bruxa era rápida, e em um simples escalar chegou à outra porta. O sapo tentava acompanha-lá ofegante.
Ela empurrou a porta e estendeu a vassoura no ar para sair em vôo.
(Bruxa) - Vamos acabar com os Isijis primeiro. Siga minha aura da vassoura. Será melhor eu não chegar perto deles, já que o tempo se destabiliza em minha volta.
(Sapo) - E o que isso tem haver?
(Bruxa) - Eles são sensíveis. Qualquer mudança hostil os desestabilizariam. Pois se apresse já!
O sapo correu. E depois de certa velocidade planou sobre as árvores e pedras do vilarejo. Era silencioso como o vento e ágil como uma cobra. Todos o olhavam com admiração, pois um simples homem transformado em sapo se tornara aprendiz da bruxa mais procurada do mundo.
Sua corrida cessou em um lago perto do fim da floresta. Alí um líquido negro e tóxico de espalhava pela água. E as árvores secavam como resultado.
A bruxa esperava calmamente, pairando no céu ensolarado. Quase invisível.
Por um momento o sapo se desesperou e se perguntou se sua mestra perdera o juízo das coisas em ir sem um plano ou mesmo a poção que deveria ser feita, mas derrepende um frasco de vidro caiu em seu colo como resposta. Era sempre assim, ela parecia ler a mente das pessoas. Mas talvez fosse sua magia temporal
Sapo abriu o frasco e leu o papel.
Coloque o seu sangue no fluído hostil
Ele não questionou a ordem de sua mestra. Apenas invocou uma adaga - com muito esforço - e cortou sua mão, despejando sangue no lago. Ele mudava de cor constantemente, destacando se para roxo e vermelho. Enfim, o líquido negro começou a queimar e desaparecer em resposta.
Depois de sumir por completo, a bruxa desceu de sua vassoura.
(Bruxa) - Eu não sei o que eles vieram fazer aqui, mas talvez já não seja seguro morar na floresta.
