Um assassino está à solta em Hogwarts e está de olho em um prêmio, ou vítima - ₊ ⊹ ᴠᴏᴄᴇ̂.
A cada carta, a cada pista, o jogo se torna mais perigoso. Mas em Hogwarts, onde o perigo e a magia andam lado a lado, quem será a última peça no tabuleiro?
1°...
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Eu acordei com um sobressalto, sentando-me rapidamente enquanto minha respiração vinha em curtos e profundos arfados. Meu coração estava acelerado, batendo contra meu peito como se eu tivesse acabado de correr uma maratona. A sensação de urgência e adrenalina ainda estava fresca no meu corpo, mas o que era isso? Um sonho? Eu estava sonhando?
Passei as mãos pelo rosto, tentando organizar os pensamentos. Estava tudo tão confuso. As imagens ainda dançavam na minha cabeça: o frio do ar noturno, o cheiro amadeirado, o olhar de Theodore. Seus sussurros ainda ecoavam nos meus ouvidos, junto com a sensação de seu toque... era quase real demais. Quase como se tivesse acontecido de verdade.
Respirei fundo algumas vezes, tentando acalmar o turbilhão na minha mente. Não fazia sentido. Claro que não. Era apenas um sonho. Tinha que ser, não tinha?
Finalmente, olhei ao meu redor, deixando os olhos ajustarem-se à pouca luz que entrava pela janela do dormitório. A primeira coisa que notei foi que eu estava deitada na cama de Mattheo. Como eu fui parar ali? Eu nem me lembrava. Ao meu lado, Pansy estava largada, dormindo profundamente com o rosto afundado em um travesseiro, seu cabelo caindo de forma caótica sobre os ombros.
Virei a cabeça lentamente, meu olhar vagando pelo quarto. Draco estava em outra cama, enrolado em um cobertor, a expressão serena e completamente alheia a qualquer coisa que pudesse estar acontecendo. No chão, Mattheo estava coberto por uma montanha de cobertores, sua respiração pesada e relaxada, como alguém que não tem preocupações no mundo.
E então, meu olhar parou nele.
Theodore estava sentado no pufe próximo à janela, as pernas esticadas e os braços cruzados. Ele era o único acordado. Seus olhos estavam fixos em mim. Não de forma invasiva, mas com uma atenção tranquila e quase... expectante. Como se ele soubesse exatamente o que estava passando pela minha cabeça.
Eu esfreguei os olhos, tentando afastar o resto do torpor e do peso estranho que o sonho tinha deixado em mim. Ainda estava perdida entre o que era real e o que não era. Mas, por alguma razão, a presença dele parecia intensificar a confusão. Ele não desviou o olhar, e isso me fez sentir ainda mais exposta, como se ele estivesse enxergando além do que eu queria que ele visse.
— Bom dia. — Sua voz quebrou o silêncio do quarto como um sussurro afiado, mas controlado. Havia algo naquele tom calmo que me fez arrepiar.
— Bom dia... — respondi, minha voz saindo mais rouca do que eu esperava. Meu coração ainda estava acelerado, e eu odiava o fato de ele provavelmente perceber isso.
Ele inclinou levemente a cabeça, como se estivesse avaliando cada detalhe da minha reação. Seus olhos brilhavam com algo que eu não conseguia decifrar, e isso só aumentava minha sensação de vulnerabilidade. Eu cruzei os braços automaticamente, tentando criar uma barreira entre nós, mesmo que soubesse que era inútil.
— Pesadelos? — ele perguntou, sua voz carregando um tom que poderia ser interpretado tanto como preocupação quanto como provocação. Ele não parecia realmente querer saber a resposta; era como se já soubesse.