Um assassino está à solta em Hogwarts e está de olho em um prêmio, ou vítima - ₊ ⊹ ᴠᴏᴄᴇ̂.
A cada carta, a cada pista, o jogo se torna mais perigoso. Mas em Hogwarts, onde o perigo e a magia andam lado a lado, quem será a última peça no tabuleiro?
1°...
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Tom estendeu a mão para mim, seus olhos escuros brilhando à luz fraca do jardim. O frio cortante da noite me envolvia, mas o que realmente me fez estremecer foi o tom baixo e persuasivo de sua voz.
— Vem comigo.
Hesitei por um segundo, meu olhar preso ao dele.
— Para onde? — perguntei, minha voz saindo mais baixa do que o esperado.
Ele se inclinou um pouco para mais perto, seus dedos roçando de leve a minha mão.
— Você está com frio, não está? No meu quarto tem lareira.— Não. O quarto dele não tem uma lareira.
— Está tentando me seduzir, Tom? — brinquei, cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha enquanto observava seu sorriso se alargar de forma maliciosa.
— Preciso? — Ele inclinou a cabeça, a voz carregada de arrogância e um toque de diversão.
Revirei os olhos, mas no fundo, eu sabia que seguiria ele de qualquer maneira. Sempre foi assim. Por mais que eu tentasse resistir, Tom Riddle tinha um jeito quase hipnótico de me puxar para o seu mundo, me envolvendo com seus olhares calculados e suas palavras afiadas.
— Idiota — murmurei, dando um leve tapa em seu braço.
Ele riu baixo, e antes que eu pudesse desviar o olhar, ele virou o rosto na minha direção, os olhos fixos nos meus como se estivesse me desafiando. Meu coração bateu forte, e antes que eu percebesse, nossos lábios se encontraram.
Foi um beijo inesperado e, ao mesmo tempo, inevitável. Ele começou lento, como se estivesse esperando que eu recuasse — mas eu não recuei. Pelo contrário, puxei sua camisa, o trazendo para mais perto, e senti seu sorriso contra minha boca antes de ele aprofundar o beijo.
Seus dedos deslizaram para a minha cintura, segurando-me com firmeza, e eu suspirei entre o beijo, sentindo seu corpo quente tocar o meu.
— Ei... — murmurei entre os lábios dele, um sorriso se formando no canto da minha boca. — Eu já estava com saudades disso...
Tom riu baixinho, os olhos brilhando de satisfação.
— É tão bom ouvir você admitindo isso... — Eu deveria responder, mas ele voltou a me beijar antes que eu pudesse sequer formar um pensamento coerente.
E naquele momento, eu soube que estava completamente perdida.
Seus lábios ainda roçavam meu pescoço, deixando um rastro de arrepios por toda a minha pele. Sua voz baixa e rouca soou perto do meu ouvido.
— Vamos sair daqui — ele sussurrou, deixando mais um beijo logo abaixo da minha orelha.
Minha respiração falhou por um segundo, e minhas mãos, que estavam em seu peito, seguraram o tecido de sua gravata sem nem perceber.