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Rio Pov:

Eu e berlim estavamos indo em direção a uma sala para podermos conversar melhor.

Rio: eu me distrair e vi a Alison tentando apagar a foto. A Mendoza até tinha me falado pra tomar conta dela , já que a garota é muito esperta.- escutei passos sendo acelerados e se aproximando.

Mendoza: foi ela não foi?.- era dela os passos.

Acentir com a cabeça.

Mendoza: mais que caralho.. eu ainda vou matar essa garota.-

Berlim: e por que você não  escutou oque ela falou? Hum?. Você tem deficit de atenção? Porque se você for uma dessas crianças com esse problema,  eu deveria ser o primeiro a saber. Calma querida Mendoza. -

Rio: eu não tenho nenhum problema. -

Mendoza: foi porque a Tóquio entrou.- seus passos se distanciaram novamente.

Rio: é e discutimos um pouco , só isso. -

Berlim: agora eu entendi.  Tudo se reduz , de novo, a uma questão sentimental.  Você nem imagina o quanto se parece comigo. Eu tinha dezoito e ela tinha  44 anos. Ela era minha professora de francês e eu seu queridinho.- nós já estávamos no depósito de carga.

Rio: do que você está falando? Toquio não tem 44.-

Berlim: quinze anos a mais que você. E quando se é jovem e está com uma mulher bastante experiente tudo sublime. Elas tem às experiências que as adolescentes não tem.-

Rio: mas a mendoza e bem mais nova que você. - paramos em frente ao helsique e eu tentei correr mas fui atingido na barriga.

Berlim: porém,  muito experiente.  A minha história de amor é totalmente diferente.  Não se passa em um assalto cheio de reféns e colocando a vida dos meus colegas em riscos... sem barulho.- minha cabeça foi segurada pra baixo pelos cabelos.

Mendoza pov:

Estavamos distribuindo comidas e águas para os reféns e de repente ouvimos um tiro ser disparado.

Foi a Tóquio.

Larguei um fardo de água no chão belo susto.

Nairobi: oque foi? Porra , Tóquio!.- sua voz saia meio abafada pela pizza que estava em sua boca.

Andei mais um pouco pra frente e vi o Rio com um colete a prova de balas e ela subindo as escadas.

Nairobi: porra, vá chamar o seu homem!.- sacodiu meu corpo.

Mendoza: meu homem?.- tentei fingir.

Nairobi: não é? Mas mesmo assim vai lá. -

Pelo visto todos os assaltantes sabiam do nosso relacionamento..

Corrir a procura dele e não achava de jeito Nenhum.

Mendoza: onde você está caramba?.- abria portas atrás de portas e nada dele está em nenhuma dessas salas.

Mas achei ele no último corredor.

Berlim: oque acha que está fazendo?.- entrei na sala onde ele tinha entrado a pouco tempo.

Vi o helsique e oslo apontando as armas para Tóquio e ela apontava para os dois com apenas uma pistola.

Mendoza: Tóquio...-

Berlim: helsique...abaixa a arma.-

Do nada sinto um esbarram e era o Rio que logo foi empurrado pro chão.

Tóquio: Rio , não!.- ela tentou mas era tarde demais.

Berlim: aonde você pensa que vai? Já fez o bastante por hoje.

Tóquio: se alguém aqui tocar nele de novo, eu acabo com a raça de vocês.-  ela começa a gritar com a câmera-- que estava sendo gravada para o professor-- e apontava a arma para todos nós-- menos o Rio --.

Professor: sua história de amor arruinou o nosso plano de fuga. Você caiu e o Rio também e por uma quase fração de segundos e minutos seria mais um de vocês a ser descobertos. A polícia já sabem sobre vocês dois. Vocês estão em todos os noticiários. -  começamos a escutar sua voz pelo rádio que instalamos.

O oque não era para acontecer nem se quer uma vez , aconteceu duas vezes.

Eu poderia ter ficado e cuidado da menina,  eu sabia que os dois iriam descontar suas raivas entre eles e mesmo assim não voltei.

Mas por outro lado , escapei de não ser descoberta pela polícia e o mundo a fora.

Tempo depois:

Berlim: os disparos que ouviram, foram de confronto com a polícia. Ele foi provocado por uma refém que não obedeceu as regras....e tentou fazer contato com este celular.-

passou em frente de cada refém da frente mostrando o toque do telefone.

Berlim: e eu me pergunto...se eu já tenho o celular da senhorita Gaztambide...então de quem é esse aqui? Alguém reconhece a musiquinha?.-

Tóquio: oque houve?.- puxou o braço do homem

Berlim: oque?.-

Tóquio: todos aqui ouviram os tiros. Perguntei oque aconteceu. - Berlim chamou alguns assaltantes para ter uma pequena reunião digamos assim.

E então entramos nessa sala e a "reunião " começou.

Tóquio: a gente disse nada de vítimas. -

Berlim : ela tinha um celular.  Oque deveria fazer?.-

Nairobi: dar um susto nela , mas matar não po. Cortar uma orelha , como nos filmes.-

Mendoza: ela poderia perder o bebê Nairobi. -

Nairobi: perdeu o bebê e ainda perdeu a vida , mendoza...ela já queria abortar .-

Mendoza: ouvir dizer que ela tinha mudado de ideia.-

Berlim: se ela dissesse à polícia quantos somos e onde estamos... você estaria morta agora!. Mas ela teria a orelha.- Nairobi acendeu um cigarro e me ofereceu e é claro que neguei.

Tóquio: Quem foi que atirou?.- me descostei do sofá .

Berlim: O Denver.- falou e bebeu um gole de água.

Mendoza: que?.- perguntei pra mim mesma.

Berlim: tem sangue quente.-

Rio: o professor disse que não poderia ter uma gota de sangue derramada. Essa era a regra.-

Berlim: então acabamos de fazer uma mudança... com o respeito ao controle dos reféns. Entenderam? Não fiquem nervosos. A opinião pública está do nosso lado, e isso não vai mudar. Quando eles perceberem que falta um refém,  não estaremos mais aqui. Estaremos longe.-

Tóquio: e o professor já sabe disso? Hum? Ele sabe que você quebrou a primeira regra da merda do plano?.-

Berlim: vai falar de regra? Você que quase arrebenta um policial a bala por causa desse idiota. -

Tóquio: queria ver se não fosse a mendoza no lugar do Rio, você faria a mesma coisa que eu por ela!.- e como sempre meu nome foi citado mais uma vez em brigas desses dois.

Rio: temos que ligar pro professor e contar.- começou a fazer a chamada.

Berlim: moleque shiiu.- tirou o telefone das mãos do garoto.

Tóquio: liga pra ele , Rio.- colocou a ponta da arma sobre a mesa.

Rio: não atende..droga.- viu que a ligação não foi atendida e colocou o telefone no lugar.

Berlim: não se pode controlar tudo 24hrs por dia. É preciso comer,dormir, ir ao banheiro . Por isso aqui dentro é eu que mando.-

Moscou: dar pra me dizer que merda está acontecendo aqui?.- ele abriu a porta e todos nós olhamos para sua direção.

Quando ele souber oque seu filho...não será o mesmo.



la casa de papel ( Berlim) DmOnde histórias criam vida. Descubra agora