030 | PEQUENA ALMA

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A C0R que escolhi no final das contas foi branco

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A C0R que escolhi no final das contas foi branco. Eu e Bill achamos essa a melhor opção.

—— Bill, já fazem dois minutos que meu pai foi liberado! — o apressei enquanto o garoto calçava suas botas.

—— Pode ir indo na frente, então. Eu e a Miller vamos logo atrás, o teste que ela vai fazer é perto do hospital então vou dar uma carona para ela. — explica se levantando e começando a prender os dreads.

—— Ok, estou indo então. Nos encontramos lá! — peguei a bolsa saindo do quarto.

NÓ5 HAVÍ4MOS marcado de irmos juntos até o hospital, mas quando cheguei Bill ainda estava dormindo, por isso me atrasei.

—— E então? Podemos ir? — Tom perguntou no final da escada me vendo descer.

—— Esqueci que você ia — murmurei revirando os olhos. —— Não precisa ir se não quiser, ok? — disse andando em direção a porta e ele me seguiu.

—— Claro que eu vou, quero conversar com o seu pai. Faz um tempo que não nos falamos. — abriu a porta para que eu saísse.

Dei um suspiro e andei paciente até meu carro.

—— Blair, me deixa dirigir? — o trançado pediu vendo eu me sentar no banco do motorista.

—— Não. — respondi fechando a porta e ele fechou a cara passando para o lado do passageiro enquanto murmurava algo inaudível.

—— Você está muito chata ultimamente! — disse entrando e fechando a porta.

—— A porta não fechou... — falei olhando no painel.

—— Não foi a sua? — perguntou.

—— Não, Tom, não foi a minha. — esbravejei para que ele abrisse e fechasse novamente a porta.

—— O que está acontecendo com você, Blair? — parou me olhando.

—— Tom, por favor fecha a porta.

—— Abelinha — insistiu.

—— Agora fazem cinco minutos que meu pai já foi liberado. — olhei no relógio e apoiei a cabeça no volante suspirando. —— Tom, por favor... eu prometo que conversaremos quando voltarmos.

Ouvi o suspiro do garoto e o som da porta abrindo e se fechando.

—— Vamos. — ele me apressou e eu levantei a cabeça impaciente para olhá-lo.

Ele estava com o rosto virado para a janela e a mão apoiando o queixo.

Entreabri a boca para dizer algo, mas não tinha tempo para isso.

(...)

Quando chegamos ao hospital meu pai estava no corredor do seu quarto conversando com a garotinha com quem sempre falávamos.

𝗨𝗠 𝗔𝗡𝗢 𝗘 𝗦𝗘𝗧𝗘 𝗗𝗜𝗔𝗦  |  Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora