032 | MOTIVOS

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3U 3 o garoto ficamos abraçados

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3U 3 o garoto ficamos abraçados. Isso é horrível, é horrível querer cada vez mais perto alguém que só vai ficar seguro longe de você.

—— Por que você diz que somos amigos? Me dê apenas um motivo! — ele se afastou do meu pescoço e segurou delicadamente meu rosto com as duas mãos. —— Se isso for por medo de eu te decepcionar, eu prometo que não vou — puxei meu rosto de suas mãos não querendo olhá-lo.

3 DIFÍC1L mentir olhando em olhos que enxergam toda a verdade em você.

—— Você sabe que por você eu faço tudo certo, Blair! Me dê um motivo para desistir de você... — ele mexeu a cabeça para olhar nos meus olhos.

Eu poderia dizer que estou morrendo, eu poderia! Mas isso talvez não fosse o suficiente...

—— Porquê você precisa ficar com alguém que te faça feliz! — disse.

—— Feliz? Você não é feliz comigo, Blair? — perguntou baixo.

Com medo de responder sua pergunta, as risadas de dias felizes ao lado dele vieram a minha cabeça.

—— Não. Eu não sou porque você não é a pessoa certa para mim. — menti sentindo que iria chorar a qualquer momento.

O garoto trancou o queixo e se afastou em silêncio.

—— Blair, tem outra pessoa? — questionou olhando para o chão.

—— O quê?

—— É sério, se você estiver com outra pessoa, eu entend-

—— Não, Tom, não tem outra pessoa. Eu ainda não encontrei outra pessoa. — estava beliscando a pele do meu pulso vendo as marcas ficarem roxas.

Ele concordou com a cabeça e se deitou olhando para o teto.

—— Você vai encontrar a sua pessoa, e eu vou estar aqui. Porque só temos um amor de verdade em toda a vida.

(...)

O tempo estava passando um tanto rápido, dois meses passaram voando, e eu estava começando a sofrer com os sintomas do tumor.

Saindo do banheiro senti uma zonzura e me segurei na porta. Minha visão embaçou e voltou ao normal apenas de um lado.

—— BLAIR! — ouvi os gritos de Miller na porta do meu quarto.

—— Sim? — andei rápido até a porta querendo que minha visão voltasse ao normal.

—— SEU PAI E O TOM ESTÃO BRIGANDO! — explicou rápido quando eu abri a porta.

A garota puxou minha mão me conduzindo para fora da casa indo até o carro.

—— POR QUE ELES ESTÃO BRIGANDO!? — perguntei em desespero colocando meu cinto de segurança.

—— Não sei! Eles simplesmente começaram a discutir, e então se atracaram! — disse ligando o carro.

𝗨𝗠 𝗔𝗡𝗢 𝗘 𝗦𝗘𝗧𝗘 𝗗𝗜𝗔𝗦  |  Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora