Sistema Desonesto [PT-BR]

- Perpetrador

Uma risada alta e arrogante o acordou. Os olhos de Aaron se abriram. Ele olhou ao redor vigilantemente.

"Tio, você olharia para esse estado lamentável? Hahahah..." Altren rolou de rir.

Ele não conseguia entender por que estava reagindo assim.

"O que você está fazendo no meu quarto?" ele gemeu alto, protegendo os olhos da luz forte de suas janelas.

"Bem, eu vim aqui para me despedir de você, mas a visão que vi... mnn hmm... que visão..."

"Que visão?" Aaron franziu a testa, sentando-se. Ele ainda estava vestindo seu terno de três peças. Estava desintegrado e enrugado por toda parte.

Mas a questão importante era... ele ainda tinha uma barraca. Ele rapidamente cobriu com os lençóis da cama.

"É natural,"

"Isso não..." Altren caiu na gargalhada.

Ele rapidamente apalpou algumas rugas enormes, mas uma estranha substância branca e crocante caiu de suas mãos.

"Que diabos..." ele olhou para a palma da mão aberta. "O que você fez dessa vez, Altren?! Eu realmente não gosto de acordar com chantilly no rosto de novo."

"eu?" Altren riu, sentando-se na beira da cama após uma inspeção cuidadosa. "Eu deveria estar perguntando o que 'você fez, tio,"

"O que eu fiz?" ele se abaixou e rapidamente limpou as mãos.

"ah, você está destruindo uma amostra de DNA."

Aaron congelou. "O que?"

"Isso é porra de alguém, com certeza... você, meu querido tio, foi servido." Sorrindo amplamente, ele se levantou e olhou ao redor. "Espero que você saiba com quem dormiu, pelo menos. Esse cara realmente fez um número na sua mão."

Os olhos de Aaron adquiriram um tom dourado ofuscante.

"Eeeee..., essa é a minha deixa para ir embora. Tchau, tio ~"

Aaron correu rapidamente para o banheiro e lavou as mãos repetidamente até que nenhum vestígio foi encontrado. 'Preciso descobrir quem foi'

Depois que aquela mulher o drogou, tudo ficou confuso. Ele nem conseguia se lembrar de como escapou das garras dela.

Só uma coisa pode lhe dar respostas

"CCTV", ele pegou o elevador até o térreo até o escritório de segurança. Sem sequer bater, ele entrou.

"S-senhor..." um segurança confuso olhou em sua direção. Ele tinha uma xícara de café meio derramada nas mãos.

"Vá se limpar. Preciso verificar uma coisa."

"Obrigado, senhor", o homem fez uma reverência e o deixou sozinho na sala.

Aaron sentou-se casualmente na cadeira e começou a assistir ao CCTV de ontem. Logo depois de conhecer aquela mulher ruiva, Claire, algumas das câmeras de segurança começaram a apresentar falhas. Não foi uma falha aleatória.

Até o CCTV no caminho para o elevador começou a ficar granulado e ele mal conseguia ver nada.

Ele destacou a câmera do elevador, mas até ela havia apagado completamente.

Suspirando, ele apenas ficou lá sentado. Ele não tinha nenhum CCTV em sua casa porque isso geralmente resultava em algumas mulheres invadindo seus sistemas. Mas essa decisão dele levou a esse problema.

"Não há mais nada a fazer."

Ele não teve outra opção senão esquecer esse infeliz acontecimento por enquanto.

'mas essa pessoa deve ter sido muito maltratada...'

Ele, por exemplo, sabia que seus poderes geralmente ficam descontrolados toda vez que ele fica com tesão. Seus trajes foram feitos especialmente para resistir ao calor.

A pessoa que o agrediu definitivamente deve ter tido o pau queimado.

Saindo pela porta, ele notou alguém familiar. Era um dos amigos daquele cara. Ele estava ocupado ligando para alguém com uma carranca profunda no rosto.

'Não é da minha conta...'

Mas suas pernas o levaram para mais perto do caminho do jovem.

"Hum... você está bem, Kang? Você meio que não voltou para o quarto... eu te deixei desconfortável?" o jovem sussurrou.

Seus ouvidos aguçados captaram essas palavras. 'Não voltou para o quarto? Eles estavam hospedados no mesmo quarto? Então se ele não dormiu lá, onde ele ficou...'

Sua imaginação assumiu o controle depois disso. Muitos cenários vieram à mente.

Rangendo os dentes, Aaron silenciosamente ficou no caminho daquele cara. "Com licença..." ele passou por ele.

"Espere,"

"Sim?" o jovem apenas levantou uma sobrancelha.

"Você... você trabalha aqui, certo? E os outros bartenders de ontem? Eles também trabalham aqui? Dê-me os dados de contato dele."

O jovem franziu a testa. "Eu falo com você mais tarde." ele desligou e deu-lhe toda a atenção. "Senhor, não sei de quem você está falando, mas não posso revelar informações de nenhum outro bartender."

O homem foi embora sem esperar.

Irritava-o além da comparação pensar que eles ficaram juntos... seus olhos brilhavam ligeiramente dourados. Ele fechou-a com força, controlando sua crescente energia aquecida.

"E-eu não me importo de qualquer maneira..." Aaron se afastou. No saguão, ele notou Altren parado olhando boquiaberto para o telefone.

'ou posso chantagear o número dele..'

Com maior determinação, ele se aproximou de Altren e apareceu. Seu sobrinho estava olhando para a foto de um cara corpulento, de costas para a câmera. Essa pessoa também estava usando um avental.

"Então, esse é o seu tipo?"

"Ahhh!" gritando Altren rapidamente escondeu o telefone. "Tio, você não deveria violar minha privacidade assim,"

"Eu deveria contar isso para você quando você invadiu meu quarto de manhã cedo e me acordou."

Altren se recusou a olhá-lo nos olhos. Até suas bochechas estavam levemente rosadas. "Eu vou embora agora!"

"Espere!" ele o arrastou de volta pelo casaco.

"Preciso do número de contato de alguém"

"Quem?" Altren franziu a testa.

"Seu amigo que você deixou naquele dia,"

"Amigo? Aquele rato? Che, eu nem quero falar sobre ele", ele resmungou e saiu correndo do saguão.

"Espere... ei...."

Aaron suspirou alto. "Esse garoto... sério. O que vou fazer com ele..."

Ele não teve outro jeito senão desistir momentaneamente de conseguir o número daquele jovem e se concentrar em encontrar o autor do crime da noite anterior.