Mother's Day (Part 1) - Camilo Madrigal

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1951 - 13/05

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1951 - 13/05

Eram cinco e quarenta e cinco da manhã.
    E neste instante, alguém estava acordado, deitado na cama enquanto encarava o teto, estava pensando em algo...

Era Camilo.

    Bem, vocês devem saber que para Camilo Madrigal estar acordado tão cedo, há um motivo bem convincente... Além do café da manhã.

E dessa vez, tem dois motivos.

O que possibilitou que o garoto acordasse cedo, foi o fato de ter dormido cedo, mas muito cedo...

    Na tarde anterior, sua mãe, Pepa Madrigal, estava um pouco estressada por algumas coisas. E como se não bastasse isso, Camilo piorou a situação:
    Mais uma vez, o garoto pediu para sua prima, Mirabel, cuidar das coisas — que eram tarefas para os dois — sozinha, enquanto ele faria algo particular que havia arrumado na vila. Era algo normal entre os dois, ambos faziam isso. E sempre prometiam que não deixariam ninguém da família saber... Com exceção de Dolores, é claro. Mas nem sempre ela reparava. Acontece que dessa vez, não deu para Mirabel cobrir essa pro Camilo.

Ela até tentou, o máximo que pôde, mas já estava ficando ruim pro seu lado...

Camilo estava demorando, e as atividades na vila já tinham encerrado. Todos da casa perguntavam de Camilo à Mirabel, já que eles, como quase sempre, estavam encarregados de fazer as mesmas tarefas e dividirem entre si. Ela deu uma desculpa ali, outra aqui... Durou por um tempo, mas logo começaram a desconfiar. E Dolores, claro, já sabia do que se tratava. Ela olhava para Mirabel e esperava o momento em que sua prima fosse dizer a verdade. Se ela não contasse, Dolores com certeza contaria.

Foi o que aconteceu.

Já estava quase no horário do jantar. E era típico do garoto aparecer na cozinha à essa hora.
Bem, Mirabel estava encurralada. Não tinha mais pra onde correr. Dolores contou tudo. E é claro, Pepa Madrigal já estava fazendo chover antes mesmo de saber da verdade. Depois da notícia, começou a trovejar. Camilo estava frito, assado, cozido, ou qualquer outra coisa que indique o quão ferrado ele estava.

E bom, uma hora ele teria que chegar em casa. Mesmo sabendo o quão errado isso teria dado. Pois não previu sua demora, e deve ter visto o quanto o tempo piorou, antes já estando ruim pelo dia estressante de sua mãe.

    O garoto finalmente abriu a porta da Casita. Ele abria devagar, encaixou seu corpo delicadamente na brecha aberta da porta, ele tinha um sorriso de quem já sabia o quanto tinha se dado mal. Quando pôs o seu pé para dentro da Casita, estando apenas com sua cabeça para dentro além disso, a Casita o entregou. Levantou o chão de onde estava Pepa, até Camilo. Todos, que estavam envolta da ruiva tentando consolá-la, agora estavam com seus olhos fixos em Camilo, inclusive a própria ruiva... E Mirabel, que estava num canto separado dos outros, pensando na merda que havia se metido, ela também estava olhando para o garoto.
Ele entrou por completo na casa e começou a tentar abaixar o chão, que estava levantado, com o pé. Com esperança de melhorar a situação, soltou um sorriso maroto para sua mãe e disse:

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