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- Amor... - Jenna sussurrava. - Amor, acorda!

- Mmm....

- Acorda!

Emma foi abrindo os olhos lentamente enquanto sentia as mãos de Jenna passearem por suas costas.

Ela estava deitada de barriga para baixo e ainda tomando consciência de onde estava. A madrugada já ia alto e estava tudo muito escuro. O cheiro de blueberry e os toques suaves eram as únicas coisas que Emma conseguia focar.

- Acorda amor, to com vontade. - A boca de Jenna roçou em sua orelha, causando alguns arrepios e a despertando cada vez mais.

Se virou lentamente e logo sentiu o peso da morena sobre si. A sensação da pele da morena se unindo a dela sem nenhum impedimento a despertou rápido. E então no segundo seguinte ela já segurava na nuca de Jenna a puxando para um beijo avassalador.

A morena gemeu em sua boca e deu passagem para que sua língua explorasse do jeito que bem quisesse.

Ter Jenna tão perto sempre parecia ser arrebatador. Era como se ela fosse teletransportada para outro mundo. Um mundo onde só existia ela e Jenna, um mundo ideal.

A umidade de Jenna foi sentida no seu ponto mais sensível enquanto a morena rebolava devagar tirando alguns gemidos baixos. Ela já estava completamente rigida, tanto que doía. E por esse motivo e também porque ela estava realmente com saudades disso, não se prolongou em penetra-la.

Segurando na base de seu pênis o empurrou sem muita delicadeza. O beijo foi encerrado com um gemido longo das duas. Jenna segurou em seus ombros e suspendeu o corpo voltando a rebolar. Tão devagar que Emma teve medo de perder o controle.
Em sua mente só se passava ela trocando a posição, ficando por cima e enfiando com força até Jenna gozar gritando seu nome.

Mas, não era isso que ela faria. Não só porque agora seu bebê estava ali e ela sabia que precisava ser mais delicada, mas também porque ela estava vendo que Jenna estava querendo fazer um amor mais calmo.

E se era isso que Jenna queria, era isso que ela teria.

- Eu te amo! - Disse Jenna e sem nem dar tempo de resposta, ela iniciou outro beijo. Dessa vez mais calmo.

Seu rebolado começou a ficar mais rápido do que antes, mas sempre mantendo um ritmo lento. As mãos de Emma exploravam até onde ela podia alcançar, passando dos cabelos as costas e ao chegar na bunda ela apertava, tirando sempre gemidos da morena.

O beijo foi encerrado por falta de ar e Emma seguiu pelo pescoço sentindo a morena estremecer em seus braços.

- Te amo meu bem! - Sussurrou no ouvido da morena.

Sentiu ela acelerar um pouco mais o ritmo que mantinha em seus quadris e então as respirações ficaram mais ofegantes. Jenna se ergueu novamente e com as mãos em seus seios, rebolava com maestria.

A boca de Jenna abria sem sair nenhum som. Com os olhos fechados ela jogava a cabeça para trás só para depois olhar para baixo encarando Emma. Repetiu isso algumas vezes e era uma visão linda.

Estava escuro, não era o suficiente que impedisse qualquer uma das duas de enxergar o ato apaixonante.

E então Emma agradeceu em silêncio por ter seu amor correspondido.

Em uma última olhada para baixo que a morena deu, Emma a viu da forma mais linda que podia. Sentiu as paredes dela começarem a se fechar e o rebolado perder o ritmo enquanto os quadris se moviam com muita força, mas pouca velocidade. Palavras desconexas saiam dela, que não desviou o olhar um segundo sequer.

E com isso tudo Emma não teve como não gozar também. Começando assim que o corpo da morena amoleceu em seus braços. Sendo a primeira vez daquele ato que a loira ditou um pouco do ritmo, para assim se desfazer dentro da morena.

Tudo Que Você Nunca Teve - Jemma Onde histórias criam vida. Descubra agora