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Não revisei o cap, então, fds.

Boa leitura.

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Finalmente tinha chegado o tão esperado momento. Jenna e Emma haviam acabado de chegar na sala em que fariam o ultrassom para verem o bebê e provavelmente saberem o sexo também. Não dava pra saber quem estava mais nervosa, a loira ou a morena. Mas, uma coisa era certa, elas seguravam na mão uma da outra como se qualquer distancia entre elas pudesse ocasionar um desmoronamento sentimental.

O médico era um senhor muito simpático e sorriu abertamente cumprimentando as duas. Jenna não havia gostado do ultimo medico em que fez a ultrassom, então Emma decidiu mudar, estavam indo pela primeira vez com ele.

- Quando fez a outra, tava com quanto? - O médico perguntou enquanto passava um gel em sua barriga.

A sala era pequena e aconchegante, ele estava sentado em frente a um computador ao lado da máquina de ultrassom, que ficava ao lado da cama em que Jenna estava agora deitada. Em frente tinha uma tv não muito grande. O ar condicionado ligado fazia o som ambiente, junto ao barulho da cadeira do médico toda vez que ele se mexia.

Emma sentou-se ao lado da cama, puxando a cadeira para o máximo de perto que conseguiu da morena. Não soltava a sua mão em nenhum momento.

- Com 7 e 6 dias! - Jenna respondeu.

- Ah, era um embriãozinho, agora já é um bebezinho. - O senhor respondeu simpático.

E assim que ele encostou o aparelho em sua barriga, uma imagem apareceu na tela. Era toda borrada, mas logo foi tomando um pouco mais de forma, e então puderam ver o corpo daquela pequena criatura em sua barriga.

- Nossa! - Jenna fixou o olhar na tv. - Em, olha! - Disse sem nem prestar atenção ao seu redor.

Sentiu o coração acelerar e um amor tomar conta de seu ser. Era um sentimento sem a menor explicação. Não fazia sentido, nunca tinha nem conhecido, nunca tinha nem visto, era a primeira vez olhando em uma imagem um tanto destorcida, mas era um amor incondicional que sentia nesse exato momento.

Não saberia dizer a reação de Emma, pois ela mesma não conseguia desviar o olhar da tv um segundo sequer. Mas, o que sabia é que o ambiente estava silencioso e era uma paz sem igual.

- A cabecinha é aqui!

O médico falava e Jenna via uma seta na tela apontando. Estava com vontade de chorar e se segurava para não derreter em lágrimas, mas quando escutou Emma fungar ao seu lado, seu plano foi por água abaixo.

Sentiu a primeira lágrima escorrer, logo a segunda acompanhou e quando viu, já chorava sem parar.

Mas, não era um choro desesperador. Não, era uma felicidade não contida. Uma alegria que não poderia ser guardada dentro de si.

- Como tá quietinho né? - Jenna falou quase sem voz.

- Sim, tá mesmo. - O médico respondeu.

- Nosso bebê! - Emma finalmente conseguiu falar.

E então um som alto tomou conta do ambiente. Batidas de um coração. E não era qualquer um, era o coração da pessoinha que estavam agora dando total atenção.

Era rápido e era forte. Um pouco distorcido pela qualidade do som, mas era claramente os batimentos da vida que crescia dentro de si. Apertou mais ainda a mão de Emma e aproveitou o momento. Seu bebê estava bem. Estava?

- É normal, doutor? Os batimentos tão certos? - Jenna perguntou.

- Sim, normal. Tá tudo certo!

Em poucos segundos o som parou e então a imagem que mostrava o bebê ficou maior na tela.

Tudo Que Você Nunca Teve - Jemma Onde histórias criam vida. Descubra agora