"5 dias antes"
A longa caminhada até a cidade grande havia deixado o rapaz estressado, apesar de não sentir dores pelas horas que passou andando na beira da estrada. Não havia necessidade de Slenderman ter enviado especificamente ele para a missão, considerando a distãncia, e que Ele possuia outros que estivessem mais pertoda localização, mas Slenderman o designou e Toby, sem contestar, aceitou.
Ele chegou ao destino depois de quase 36 horas de caminhada, o véu da noite ja cobria os céus, e as luzes dos postes e comércios iluminavam as ruas. Toby jamais contou o tempo que passou após acordar de sua estranha amnésia, não sentia necessidade, mas ele sabia que já fazia um bom tempo desde que esteve em uma cidade grande pela última vez. Tudo que ele tinha consigo eram suas machadinhas, bem escondidas embaixo do moletom, e uma foto com o endereço da pessoa que Slenderman o enviou para vigiar. Eles tiveram uma longa conversa sobra a missão, Toby havia chegado a conclusão de que talvez fosse inútil, já que a garota não apresentava ameaça alguma, mas Slenderman disse que, mesmo fazendo anos dela ter parado de revirar as histórias sobre eles, Ele ainda não tinha toda a certeza, então queria se certificar, além de que alguns políciais estavam rondando as florestas da região, "estavam" , claro, Slenderman ja havia mandado alguns dos Seus para acabar com esse pequeno infortúnio. O operador contou tudo que Toby precisava saber sobre sua vitíma, e ele pensou que talvez fosse mais fácil esperar que ela voltasse da cidade grande, mas ele não se opôs a decisão de seu mestre. A verdade é que Tobias não tinha a mínima vontade de atravessar quilometros para vigiar uma garota que nem sequer se lembrava sobre as lendas, ele pensava que Slenderman deveria tê-la vigiado antes, e que se ela fosse fazer algo, o que ele tinha suas dúvidas, já teria feito, o rapaz não conseguia entender o motivo D'ele estar tão receoso. No entanto, lá estava ele, andando pelas ruas do centro da cidade, com o capuz cobrindo o rosto, mesmo estando de máscara.
Ele virou algumas esquinas e cortou caminho por algumas vielas, até estar de pé, em frente à um casarão. A aparência do local indicava que ele estava no lugar correto, a casa se destacava em meio as outras, sua construção era à moda antiga, que apesar da pintura nova , ainda denunciava que aquela casa tinha muitos anos. Não haviam cercas, apesar das ponteiras afiadas no topo das grades do portão. Seria uma missão tediosa, porém, simples e fácil.
Toby analisou a casa, deu uma ou duas voltas no quarterão, andando pelas sombras para não ser notado, a casa não apresentava câmeras, o que facilitaria ainda mais seu serviço. Alguns minutos se passaram, e depois de se certificar que não havia ninguém na rua, nem ninguém nas janelas, ele pulou a grade, com cuidado para não se machucar. A dor não era um problema, mas deixar um rastro de sangue pela varanda com certeza seria. Ao terminar de pular, silenciosamente, ele colocou os pés no gramado e foi quando uma voz masculina se fez presente, Toby correu, se escondendo em meio à algumas das arvorés do jardim lateral.
-Só isso querida? Não vai querer mais nada? Me diz rápido, antes que o mercadinho feche.- Ele avistou um idoso, se dirigindo à alguem que estava dentro da casa.
-Não querido, só o leite e os pães. - Uma voz feminina, de uma mulher da mesma faixa etária, respondeu.
-Daqui a pouco estou de volta.
O idoso saiu pelos portões e sumiu virando a esquina.
-Mas que merda, tem muita gente aqui.-Toby resmungou e foi em direção aos fundos, tentando achar uma janela aberta em que ele tivesse uma boa visão.
Ao atravessar, avistou uma pequena cortininha em uma porta lateral esvoaçante e então encontrou sua entrada.
-Idiotas, como conseguem ser tão confiantes em um portãozinho meia boca?. -Tobias murmurou e soltou uma risada anasalada.
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ℬ𝒖𝒓𝒏 𝑴𝒚 ℋ𝒆𝒂𝒓𝒕 || 𝙏𝙞𝙘𝙘𝙞 𝙏𝙤𝙗𝙮
أدب الهواةDiane Grimm cresceu em um lar instável e conturbado, sua vida no colégio também não é confortável. A garota sempre se considerou sem sorte, involuntariamente se envolvendo em problemas. Agora, no final do ensino médio, por azar, Diane vê sua vida mu...