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➶ soph.
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BUSCAMOS A PROFESSORA Helena de volta e falamos exatamente tudo, ela ficou pasma, triste e chocada também.
Sem pensar duas vezes, fomos correndo ao camarim de Didi, obviamente para tirarmos satisfação.
— Didi. — Helena entrou chamando, entramos logo atrás. — Como é que você pôde fazer isso comigo? Com as crianças?
Didi Mel se levantou de sua cadeira, nos olhando totalmente confusa.
— O quê? O show? — Se fez de desentendida.
— Acabou a farsa, acabou a graça. Eles descobriram tudo. — Gritou, Helena.
— Eu não acredito que você fez isso, você me decepcionou e muito. Eu encontrei esse brinco no lugar onde eu fiquei presa. — Mj diz, mostrando o brinco.
Didi ficou surpresa, colocou sua mão na sua orelha, provavelmente lembrando do dia em que foi na loja de fantasia e perdeu seu brinco.
— Você me deve uma explicação. — Falou, Helena.
— Aliás você deve uma explicação para todos nós aqui. — Disse, Olívia.
Didi nos olhou com um olhar de deboche.
— Fiz, fiz porque eu queria que você sentisse na pele o que é passar sozinha o dia do seu aniversário. — Didi confessou, os meus amigos olharem com a boca aberta.
— Eu sinto muito te dizer, Didi. Mas se você ficou sozinha, foi culpa sua. — Disse, Helena. — Você nunca entendeu que a gente não ia dividir? a gente ia somar. Você não tem jeito mesmo, e ainda resolveu se vingar de mim, e usar as minhas crianças.
— É, para falar a verdade a prova de futebol foi bem da hora, né? Meu gol foi um estouro, literalmente, né... — Diz, Jaime, se referindo ao pum que soltou no salão.
— Ah, gente, o meu gol de bicicleta também foi o auge, vai. — Digo sorrindo e olhando para os meus amigos.
— Foi mesmo, toca aqui. — Diz, Jaime, e fizemos um toque.
— E o Cirilo ficou mó bonitinho com aquela roupa de passarinho amarelinho. — Koki riu, e todos rimos junto.
— É, e você ficou todo lindão com aquela fralda, né? — Zombou, Paulo.
