Idéia 5: A Princesa Guerreira e o Pássaro Protetor

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↻シ🧁── QUEM deu a idéia para essa história foi 4uthoress. Suas palavras escolhidas foram: espelho, água e pássaro. <3


A caça dos Yokais acaba de começar!

As famílias reais escolhem decididamente um do seus melhores filhos para representarem as suas casas; afim de trazerem toda a glória e boa fama para quem matasse mais demônios. Um tipo de lazer divertido entre as famílias tão abastadas de dinheiro que adoram apostar em jovens recém chegados a vida adulta.
Algumas famílias até mesmo se propõem em a cada ano, colocar um novo representante, apenas para manter os status e mostrar o quanto sua linhagem era numerosa...

E a família dos An não seriam diferentes. Por mais que, ao contrário dessas crenças, o Patriarca dos An não era tão seguidor de regras e permitiu sua doce An Song Lei participasse da caçada aos Yokais aquele ano. Era pai de quatro garotas, e por mais que nunca tivesse feito essa proposta a suas duas filhas mais velhas, porque seus gostos não condizem, a sua terceira filha era aficionada pela batalha, desde pequena tinha um apreço por arco e flecha e vivia brincando de acertar as maçãs dos bosques da Província Quin.

O gosto pela caça estava em suas veias.

E o Patriarca An não podia fechar os olhos para as habilidades da sua doce Song Lei.

O encontro dos participantes eram ao alto do Monte Hua, onde um escriba anotaria o nome de todos os participantes e eles passariam três meses na Floresta do Espelho. Conhecida como o lugar onde os Yokais brincavam com suas vítimas. Muitos comerciantes e estrangeiros já foram mortos ali por não saberem das histórias envolvendo os demônios.
E um caçada daquela era de grande ajuda para manter o controle deles, para que não se espalhassem demais; claro, que nessa campanha, também estava envolvida uma grande quantidade de dinheiro que seria entregue a família e uma inscrição num dos melhores centros de treinamento, onde seriam ensinados e treinados por grandes mestres.

Falando assim nem parecia tão difícil, mas teve vários anos em que as vezes não voltavam vencedores, e apenas trazia tristeza para as famílias e dali surgia muitas discussões envolvendo a ética e senso de colocarem jovens inexperientes em uma floresta mortal.

É com esse pensamento pessimista que fazem uma jovem dos domínios dos Than correr. Seus pezinhos de princesa encaixados em sapatinhos não foram feitos para pisotear terra, apenas deslizar nos chãos lisos da casa de costumes. Seus cabelos ondulados amarrados em um rabo de cavalo frouxo, que balançava com a subida rápida nas escadas do Templo dos An. Segurava as pontas do vestido esverdeado e dourado para que não arrastarem no chão enlameado e tropeçar nele.

Conhecia a casa dos An como se fosse sua própria casa, e por ser tão frequente lá, os guardas não a barravam e as servas a olhavam com pena. Estava estampada em sua face que descobriu, e estava determinada a colocar juízo na cabeça da sua Senhora, e mais importante amiga! Fosse por meio de palavras duras ou lágrimas.

Esqueceu de cumprimentar as servas como sempre fazia, e de perguntar sobre a vida dos guardas; e o mais indispensável de fazer... Esqueceu de avisar que chegou ao Patriarca, passando em passos rápidos pelo salão magistral sem nem desviar o olhar, determinada em chegar em grande algazarra no quarto de Song Lei.

Empurrou as portas pesadas de madeira com uma força descomunal para uma garotinha de costumes. O barulho assustando todas as servas que apertavam e arrumavam sua ama. A única que não teve uma reação tão agitada fora a própria Song Lei, que apenas apertou o laço do seu vestido avermelhado, que intercalava entre um preto e bege, em um listrado muito esbelto e dinâmico. Li Ban até poderia ser a mesma de sempre e elogiá-la com gosto, falar sobre como as roupas de guerras ficavam bem nela, mas não podia ignorar o seu coração tremendo em agonia pela guerra finalmente chegar a ela...

BRINCANDO DE ESCREVER.Onde histórias criam vida. Descubra agora