Seis

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Que Audrey Borgeois não era nada impertinente,não era novidade. Mas saber que ainda desejava mandar na vida de Gabriel Agreste,mesmo anos depois dele ter conquistado independência,isso já era demais:

-Mas Borgeois, Madame,eu já a contratei!

-Como? Você contratou uma funcionária sem minha permissão! Tá demitido! E você, criatura zinha, também está demitida! Ouviu?

-Mas Audrey...

-Psiu que estou falando! Eu vou mudar essa empresa, colocar mais dourado ali e por lá!

-Madame,até onde sei, Gabriel Agreste é meu patrão e não a Madame ! - Nathalie Sancoeur disse querendo acalmar a dama

-Gabriel,vai deixar ela falar neste tom comigo?

- Mas ela não está sendo mal educada, você sim!

-Como ousa? Eu te criei,eu ajudei a surgir do nada que você era , Gabriel Agreste?

-Ora, ora, ridículo totalmente ridículos! Gabriel,eu vou embora mas depois, você vai me ouvir ok? - e ela saiu enfurecida até o elevador

-Com que frequência ela vem para cá? - Nathalie Sancoeur perguntou, oferecendo capuccino de chocolate para ele

-Ah, geralmente,sem avisar,os sete dias das semanas! - Gabriel Agreste responde com chateação - O que significa que ela virá mais tarde e... Espera aí: Você já fez o relatório?

-Sim. Já terminei. O que mais falta?  - e ela mostrou o tablet com as planilhas organizadas

-É....Bem,que acha de irmos para a filial próximo de Bordeaux? - convidou ele,com pretexto de conhecer ela melhor

-Eu? Mas eu pensei que meu trabalho se restringia a empresa somente. - ela rebateu

-Não. Há muito que fazer! Vem? - e convidou ele

Dentro do elevador,fora impossível ele controlar seus pensamentos em torno da Mademosseille Sancoeur. Alguns deles envolvia o acasa do cubo metálico quebrar,gerando clima de romance

-Foco, Gabriel,ela é só uma assistente pessoal,seu tarado! - murmurou ele

-Ãnh? Disse algo, senhor Agreste? - ela perguntou preocupada já com tablet para anotar

-É....- e hesitou em dar uma resposta - Sim, deveria anotar que não esqueçamos do nardo.

-Nardo?

-É. Acho que seria interessante um perfume peculiar, sabe? Canela, cravo, begônia, gardênia.... essências finas criando perfumes perfeitos.

-Ótimo,estou anotando e salvando.

Chegando ao lar, depois do expediente,Gabriel Agreste notou que Nathalie Sancoeur fizera questão de comprar os salgados do filho

-Desculpas senhor Agreste.... Adrien pediu e eu comprei.

- Que bom que está se dando bem com Adrien. Ultimamente,tenho falhado como pai. - Gabriel Agreste confessou

-É porque ele acha que você é severo demais!- ela contou

-Ele te falou isso?- indagou ele com severidade

-Não. Eu observei. Eu gosto de analisar o comportamento humanos ,sabe? - Nathalie Sancoeur disse enigmáticamente

-Ah,pelo visto,terei uma boa amiga para meu filho. Aliás,que bom porque em três dias da semana eu faço trabalho estilo home office,se me compreende!

-Ah, ótimo. Bem,pelo menos,eu economizo com táxi nós outros dias. - comentou ela


Adrien Agreste, como de costume, passeava tranquilamente em sua Mornak azul
Todavia, gritos interrompeu seus pensamentos:

-Não! Me solta! - disse uma moça

-Não até me dá o que eu quero!- disse uma voz mais máscula

-Larga ela ! - Adrien Agreste disse, intervindo

Para sua surpresa,a moça usava o blazer amarelo e saia cinza do colégio Françoise Dupont e aparecia apavorada,sem o tradicional rabo de cavalo, indicando que ela foi puxada ali pelo bandido

-Hahaha, jura? O playboy vai me bancar babaca herói? Haha,me poupe!

Adrien,com seu pouco conhecimento, começou a lutar com o bandido

-Cretino! - Adrien Agreste disse, querendo socar o bandido

Entretanto,o dito cujo bateu nele

-Deveria ter seguido seu caminho, otário! - e o bandido começou a querer socar Adrien

-Ahh! - e a moça reagiu, batendo na cabeça do homem com um pedaço de madeira

Com a pancada,o bandido caiu desacordado.

-Ufa! Esse imbecil partiu pra soneca! - a moça disse

-Ai....Isso dói um pouquinho! Adrien murmurou, sentido as dores das costelas

-Ah,como se chama moça? - Adrien Agreste perguntou olhando para moça, ajudando a se erguer

Ela,dando um leve e forçado sorriso, responde:

-Dupain Cheng, Marinette Dupain Cheng.

-Agreste, Adrien Agreste. - e cumprimentou de volta -Alias,está meio tarde? Quer que eu te leve para casa?

-Não,não precisa. - Marinette disse com timidez

-Tem certeza ? Tá escuro e depois do que aconteceu aqui, você precisa ir em paz, não é?

-T-Tudo bem. Já que insiste né?

De repente,ela recebe mensagem de sua tia

-Ah, minha tia está perto daqui. Não precisa mais me acompanhar!

-Tudo bem. Eu só queria ajudar ,eu acho!

-Ah, sobrinha,onde estava?

-Voltando pelo caminho do metrô! - disse Marinette Dupain Cheng - Aliás,ele veio comigo.

-Ah, parece que você finalmente conheceu minha sobrinha, Marinette, Adrien - Nathalie Sancoeur disse aos dois

Continua...

Amor quase impossível - Gabenath AuOnde histórias criam vida. Descubra agora