Treze

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No intervalo do Françoise Dupont, Adrien e Marinette seguiriam todos os passos do plano dela para a declaração para o azulado

-Estou nervosa!

-Mas porque, Marin?

-Me chama de Dupain Cheng,por favor!

-Está bem. Dupain Cheng, você verá: Ele vai ler seus bilhetes, aliás você mandou todos assinados não é?

-Não.

-Como não? Como acha que ele vai saber que é você?

-Porque ele, de início,me chamava pelo apelido de "Rosa azul", então eu usei essa idéia de por o nome no fim dos bilhetes.

-Ahh bom, assim é melhor!

Naquele instante, Luka Couffaine,que lera o trigésimo bilhete mandado por Marinette, sorriu enquanto caminhava para o palco.

-Eita, Dupain Cheng.... acho que ele vai te chamar lá pra cima, será?

A mestiça gelou e segurou na mão dele,o que deixou desconfortável, porque não era por ele o nervosismo.

-Vou cantar uma canção que todos conhecem chamado "Adore you" embora não seja fã do Harry styles.

E todos ficaram apreciando a voz serena de Luka ao microfone enquanto estavam ouvindo declarar seu amor.

Marinette estava vibrando de emoção enquanto Adrien apenas torcia que aquilo acabasse

-Essa declaração vai para ....- Luka Couffaine disse , fazendo enorme mistério naquele instante

Todos ficaram atentos,usando seus celulares para gravarem o momento da declaração

E Marinette estava ansiosamente esperando que dissesse seu nome.
Mas :

-Chloe, minha doce abelha. Você que me ajudou com a peça e me faz rir com suas graças.... aceita ser a musa dessa minha melodia?

Obviamente que a turmas inteiras aplaudiram a jovem loira e popular,todos exceto Adrien Agreste e Marinette Dupain Cheng,que por sinal, correu direção oposta da multidão
-Marin!- e Adrien correu atrás dela

A mestiça forçou se a não chorar enquanto se escondia em seu esconderijo,a casa de máquinas

Quando tivera certeza que estava só, respirou profundamente,e chorou,sentada

-Eu....- e soluçava - eu estava gostando dele!

Adrien abraçou forte e deixou chorar quanto pode

-Calma Marin. Eu tô bem aqui. Pode me abraçar se quiser - dizia ele

-Obrigada Adrien. - ela disse olhando firme para ele

Constrangido mas emocionado,ele sorriu enquanto pode continuar abraçando ela

-Por nada, Dupain Cheng. Afinal,sou seu amigo. Amigos são para isso. - ele respondeu

Ele esperou ela refazer sua maquiagem e para não dar margem a fofoca,desceu antes, esperando no canto "dos excluídos"

-Quer sanduíche? - ele perguntou entregando um para ela
-Topo. - ela respondeu

Na empresa, Nathalie Sancoeur estava mais chateada que antes. A bota fazia atrapalhar metade do percurso e sua produtividade tinha decaído de vez

-Mademoiselle, porque está aqui? - Gabriel Agreste perguntou olhando surpreso para ela

Tranquilamente ela respondeu:

-Eu lembrei que segunda feira e também era o dia que viria o fiscal! Precisava organizar as mesas,as planilhas e....

Calmamente ele pegou pelas mãos,o que a fizera se afastar dele

-Não. Não era obrigada a vir. Você por acaso esqueceu de que estar de licença ?

-Senhor Agreste,eu estou em dívida com o senhor. Sem mencionar que estamos e época produtiva e além de que eu detesto ficar deitada sem ser útil. Minha acha que sou de vidro!

Ele riu porque era bem verdade aquele comentário. Nathalie,por ser a caçula,era bem mimada e isso ela odiava tanto.....

Fim do expediente,ela seguiu sozinha para casa,pois Marinette escreveu que iria só para casa dele,de trem para não atrapalhar sua tia.

Começou a chover muito e Nathalie Sancoeur estava atrapalhada.

-Maldito seja todos os táxi! Precisavam sair assim? Será que me viram? - indagou Nathalie Sancoeur, irritada

De repente,um carro parou bem do lado dela,um carro bastante conhecido

-Quer uma carona, Mademosseille Sancoeur? - Gabriel Agreste perguntou olhando para ela

-N-Nao! Obrigada. Estou quase chegando a casa dos meus pais! - ela rebateu

-Por favor, Mademosseille Sancoeur! Não seja orgulhosa !

-Mas eu não preciso! - ela discordou novamente

Ele abriu a porta do carro

-Vem, é melhor que nada! - ele insistiu

-É que....- e ela quase caiu numa poça.

Gabriel Agreste rapidamente correu para pegar ela nos braços.

Como um bom médico faria, carregou ela e pôs no banco do carona,pondo lhe o cinto

-Senhor Agreste,não precisava, sério!

-Não,não mesmo. Ou quer que sua mãe me mate por saber que deixei a bebê dela pegar chuva?

-Para sua informação,não sou nenhum bebê!

-Não é? Quem foi que fez birra agora hein? - Gabriel Agreste brincou

Continua

Amor quase impossível - Gabenath AuOnde histórias criam vida. Descubra agora