***ANAHÍ***
Eu sabia que com jeito tudo iria se acertar. Nosso revezamento estava indo super bem. Quando eu passava a noite com a Dulce, nossos maridos ficavam com as crianças.
Estávamos quase encerrando a tour. Só faltava Brasil e México para que finalmente pudêssemos descansar.
Depois de uma noite maravilhosa ao lado do meu amor, fui de mãos dadas com Dulce, caminhando animadas em direção ao restaurante para o café da manhã. Era ótimo poder andar ao lado dela assim sem medo nenhum.
Ao chegarmos no restaurante vi uma mesa com Paco e Velascos conversando animadamente. Junto com eles estavam nossos filhos Manu e Emiliano. Mapi estava no colo de Velasco. Sim. É isso mesmo: estava no colo do meu marido.
Na frente deles haviam duas cadeiras vazias.
- Olha, Dul... - eu disse sorrindo. - Não parece uma família?
Dulce parou de andar e abriu os olhos e a boca, ficando chocada com o meu comentário.
- Any... Você acha que...?
- Eu só acho que olhando assim parece uma família.
Dulce continuava com a boca aberta e olhou para baixo, pensando. Depois, voltou a me olhar.
- Eu sempre achei que seu marido era gay! - ela disse e eu não pude deixar de rir.
- Nunca achei que fosse. Mas ele também não sabia que eu era. - dei risada.
Dulce olhou de novo e sorriu.
- A cena é linda! Vamos lá, estou curiosa para saber se eles falam alguma coisa..
As duas se aproximaram das mesas, onde Manuel Velasco e Paco aguardavam com sorrisos ansiosos. As crianças, Manu e Emiliano estavam entretidas em suas cadeiras, parecendo igualmente empolgadas ao ver a mãe.
- Bom dia, meu amor! - eu disse dando um beijo rápido em Velasco e depois indo até os meus filhos. - Olá, meus amores! A mamãe estava com saudade.
Velasco: Bom dia, Any! Olá, Dulce!
- Bom dia! - ela foi até Paco e deu um beijo rápido. - Parece que nossos lugares estão garantidos.
Ela sorriu ao olhar Velasco com a bebê no colo.
- Obrigada por cuidar da minha filha. Ela deu muito trabalho.
- Não, nenhum. - Velasco respondeu.
Dulce continuava sorrindo para ele e imediatamente Velasco balançou a cabeça.
- Nenhum agora. Mas ela é tão quietinha. Acho que não deu trabalho. Deu, Paco?
- Não. Nenhum. A Dulce sabe que nossa filha é um anjo.
- Sim, eu sei! - Dulce sorriu e estendeu o braço para pegar sua filha. - Obrigada por cuidar dela!
Dulce pegou Mapi no colo e sentou na cadeira em frente ao Paco. Eu sentei ao seu lado, dando um beijo em Mapi.
Os dois pareciam sem graça e até pararam de conversar.
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O casamento da minha melhor amiga - Portiñon
FanfictionMesmo com toda a correria da vida agitada, uma amizade verdadeira consegue se manter viva no coração de cada uma. Porém, um amor escondido cercado de medos e arrependimentos não permite que possam viver da maneira que gostariam: pular as barreiras...