Capítulo 6

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"Eu vou matá-lo!" Sirius rosnou, olhando para a coruja que estava sentada presunçosamente fora do alcance dele com uma carta e um pacote amarrados em sua perna.

Remus estava tomando seu café enquanto pensava em como se sentiria mal por acertar uma coruja. "Parece que mandar Arthur falar com ele não funcionou. Isso dá cinco corujas em três dias."

"De novo não," Harry gemeu, olhando cautelosamente para a coruja enquanto se arrastava cansado para a cozinha. Ele passou a gostar da coruja e sentiu falta dela depois que Bill parou de escrever para ele, mas agora desejava que a coruja simplesmente desaparecesse e nunca mais voltasse.

Apesar de não ter ficado feliz em ver a coruja, Harry ainda deu atenção e comida a ela e então o aliviou de seu fardo. Sem sequer olhar para a carta ou pacote, Harry virou-se e prendeu-o na perna de Edwiges. Infelizmente ela estava se acostumando com essa rotina. "Por favor, leve isso para Arthur Weasley, lindo." Mordiscando-o carinhosamente com o bico, Edwiges pulou nas costas da cadeira e levantou vôo.

"Quanto tempo ele vai continuar assim?" Harry suspirou. Faziam apenas três dias desde aquele Natal desastroso e ainda assim Bill já lhe havia enviado cinco corujas. Ele não tinha lido nenhum deles, apenas os enviou diretamente para o Sr. Weasley para ele cuidar.

"Arthur disse que falaria com Bill depois que saíssemos ontem à noite. Vou mandar uma coruja para ele depois do café da manhã para ver como foi."

"Obrigado," Harry disse, dando um pequeno sorriso a Sirius. Ele realmente queria que Bill o deixasse em paz. Por que ele não aceitava que estava com Charlie agora? Quando Bill o deixou, ele não implorou e implorou a ele.

Ontem à noite, seus pais e ele voltaram para a Toca para explicar tudo, bem, quase tudo, para o Sr. e a Sra. Weasley. Foi melhor do que ele esperava, eles pareciam apoiar Charlie e ele. Molly queria que Bill estivesse lá durante a visita para que ele pudesse contar sua versão, mas seus pais se recusaram a ir se ele estivesse lá. Eles não apenas não o queriam perto de Gui, mas também estavam extremamente zangados e queriam machucar o menino Weasley mais velho.

"Pai, o que vai acontecer quando Bill souber sobre o bebê? Íamos manter isso em segredo até depois que ele se casasse com Fleur, mas ela agora está de volta à França se preparando para se tornar aprendiz de curandeiro e, com razão, não quer nada com ele. Não pensei que Bill tentaria tirar o bebê de mim, mas agora não tenho tanta certeza."

Sirius e Remus se entreolharam, eles estavam preocupados com a mesma coisa. Parecia que Bill estava preparado para fazer de tudo para trazer Harry de volta. "Sinceramente não sei, filhote," Sirius respondeu com sinceridade.

"Talvez... e apenas me escute antes de virar Sirius comigo, Sirius." Remus sorriu quando ouviu Harry rindo. "Talvez precisemos contar a Arthur sobre a herança e a gravidez. Ele conhece Bill melhor e esperamos ser capaz de mantê-lo na linha."

"Acho que não é uma ideia horrível," Sirius concordou com certa relutância. "Mas eu gostaria de saber o que você quis dizer sobre o comentário de Sirius?" ele perguntou, fingindo olhar para seu companheiro.

"Eu confio, Sr. Weasley," Harry falou antes que seus pais começassem a fazer isso. "Além disso, ele será um dos avôs do bebê. Se estiver tudo bem, eu também gostaria que Charlie estivesse aqui quando contarmos a ele."

"Você só quer ver Charlie," Sirius sorriu.

"Eu sinto..." Harry parou por um minuto, tentando pensar nas palavras certas para usar. "Eu me sinto bem quando estou com Charlie. Sinto-me seguro e minha magia é feliz. A necessidade de tocá-lo é quase insuportável e, quando o faço, é como se tudo se encaixasse do jeito que deveria. É como se estivesse em casa. "

The Power of Love and Magic, Charlie Weasley  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora