Capítulo 2- Um Dia na Vida de Um Príncipe

457 55 3
                                    

---------------------------🏹--------------------------

"Alguns dizem que nosso destino está ligado à terra, sendo tão parte de nós quanto nós dela."

"Outros dizem que o destino está entrelaçado como um tecido. Portanto, o destino de uma pessoa está entrelaçado com o de muitos outros."

"É a única coisa que procuramos ou lutamos para mudar."

"Alguns nunca o encontram. Mas há alguns que são liderados."

O Rei Fergus expulsou um bando de homens que o atacaram e continuou a derrotar cada um deles.

"A história de como meu pai perdeu a perna para o urso demônio Mor'du se tornou uma lenda."

Um homem bateu na perna de madeira de Fergus com a espada, prendendo-a. Ele olhou para o rosto furioso de Fergus, antes de ser jogado em uma prateleira de armas.

"Tornei-me irmão mais velho de três."

Uma empregada caminhava pelo corredor cuidando de uma bandeja de doces, quando um deles foi arrancado da bandeja com uma vara de pescar. Outro príncipe saiu de um guarda-roupa e pegou um também. A terceira correu ao redor dela e substituiu a bandeja de doces por um vaso de flores.

"Os príncipes. Hamish, Hubert e Harris. Demônios mais parecidos."

Os meninos pularam pela janela e caíram em uma catapulta, que um deles disparou, fazendo os três voarem para dentro de uma carroça de feno.

"Eles escapam impunes de assassinato. Eu nunca consigo escapar impune de nada."

As portas se abriram para revelar um Príncipe Merid muito mais velho mordendo uma maçã. Ele congelou no lugar quando viu que todos estavam olhando para ele.

"Eu sou o príncipe."

Do outro lado da sala do trono, a rainha Elinor suspirou e fez sinal para que ele se apressasse.

"Eu sou o exemplo."

Merid terminou de dar uma mordida na maçã e limpou a boca com a manga, antes de sorrir e caminhar pelo corredor. Ao passar, todos se curvaram diante dele com respeito.

"Tenho deveres, responsabilidades, expectativas. Toda a minha vida está planejada, me preparando para o dia em que ficarei bem, minha mãe."

Merid sentou-se em seu trono e lançou um olhar para uma jovem e bonita empregada que estava parada no canto da sala. Essa foi (S/n). Ela se tornou uma bela jovem e trabalhava como empregada doméstica no castelo desde o dia em que ela e Merid se conheceram. (S/n) mandou-lhe um pequeno aceno, que ele retribuiu. Ele se virou e viu sua mãe lançando-lhe um olhar de horror com seu desempenho. Merid apenas revirou os olhos e caiu na cadeira.

"Ela está no comando de todos os dias da minha vida."

...

Na sala do trono, Merid estava no meio cantando uma música que havia ensaiado.

"Sim, Robin, Jolly Robin, e você saberá do meu." Ele cantou num tom muito entediado, parecendo que preferia estar em qualquer outro lugar.

"Projeto!" Elinor anunciou lá de cima.

"E você saberá do meu!" Ele disse mais alto.

(S/n) estava limpando os grandes candelabros que estavam encostados na parede. Ela e Merid fizeram contato visual e ela deu-lhe um sorriso simpático. Ele sorriu de volta e ela foi limpar, mas ele continuou olhando para ela.

"Enuncie. Você deve ser compreendido de qualquer lugar da sala, ou será tudo em vão." Elinor explicou.

"Isso tudo é em vão." Merid resmungou, fazendo (S/n) rir dele.

Ele olhou para ela e sorriu, ouvindo sua risada angelical.

"Eu ouvi isso lá de cima!" Elinor instruiu, fazendo Merid suspirar.

...

"Um príncipe deve ter conhecimento sobre seu reino." Elinor contou a ele.

Elinor estava apontando para um mapa com uma vara, instruindo Merid, que estava sentada a uma mesa. Merid não estava prestando atenção e, em vez disso, rabiscava em um pedaço de papel. (S/n) entrou carregando mais livros, e Merid parou o que estava fazendo e olhou para ela, observando cada movimento dela.

Elinor percebeu que Merid não estava prestando atenção, pegou o papel da mesa e olhou para ele.

"Ele não rabisca." Ela repreende segurando uma foto mal feita dela que Merid havia desenhado.

...

Elinor e Merid tocavam instrumentos, enquanto (S/n) estava sentada no canto costurando.

Merid tocou uma nota errada.

"Isso é um C, querido." Elinor corrigiu.

Merid tentou acertar a nota correta, mas errou novamente. Uma mão agarrou a dele e colocou-a na posição correta. Ele olhou para cima e viu que (S/n) foi quem o corrigiu.

"Obrigado (S/n)." Ele disse.

Ela sorriu. "Sem problemas." E voltei a costurar no canto. Merid continuou olhando furtivamente para ela durante toda a aula.

...

Merid e Fergus estavam em um campo, cada um segurando um falcão. Quando Merid tirou a máscara do falcão, ele voou direto na cara de Fergus. Ele gritou quando o falcão o atacou, enquanto Merid bufou de tanto rir diante da situação difícil de seu pai.

Elinor sentou-se a uma mesa embaixo de uma tenda para fazer sombra, enquanto (S/n) ficou atrás dela. Elinor olhou e viu o que estava acontecendo.

"Um príncipe não ri." Ela repreendeu.

Merid revirou os olhos e olhou para (S/n), que estava se esforçando para não rir também. Eles se olharam e sorriram um para o outro.

...

Era jantar e Merid estava enchendo o rosto de comida.

"Não enche a boca!" Elinor criticou.

...

"Acorda cedo." Elinor disse, abrindo alegremente as cortinas do quarto de Merid, revelando um príncipe exausto.

...

"É compassivo." Elinor informa, enquanto a cabeça de uma galinha é decepada.

...

"Paciente."

...

"Cauteloso!"

...

"Limpar."

...

Elinor subiu uma escada, com o braço entrelaçado com o de Fergus.

"E acima de tudo, um príncipe busca... bem, perfeição." Ela afirmou.

Isso fez Merid olhar para (S/n), que estava varrendo o chão, e ele sorriu.

---------------------------🏹--------------------------

ValenteOnde histórias criam vida. Descubra agora