O que os aguarda? Os salões de Mandos

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Olá boa tarde. Como estão?
Espero que gostem do novo capítulo. Eu disse que em um capítulo iria falar algo sobre Serena. O capítulo é esse. 🥰. Como já disse em capítulos anteriores, fui deixada na mão em relação alguns personagens então não se espantem, se eles não forem citados mais. Por favor entendam. Obrigada pela paciência.
BOA LEITURA

Legolas também abraçou ambos.
- Eu sinto muito Yeldë, ele nao me deixou escolha, como sempre Gaë fez sua escolha.
- Ele é como o senhor era Ada. Disse Legolas. - Toma decisão sem..
- Sem se importar com quem o ama. Disse Thranduil. - Eu queria tanto ter tido tempo para mudar isso nele, como eu tive a chance, ao conhecer a mãe de vocês.
- E terá. Disse uma voz atrás deles os fazendo se virar. Gandalf num imponente cavalo branco, e nos braços do mago estava Gaërys desacordado. Os três correram até o mago e Thranduil pegou o rapaz.
- Ele está bem. Disse Gandalf. - Mas creio que não vai acordar tão cedo.
- Vou levá-lo comigo. Disse o rei acariciando os cabelos do filho.
_ Moleque teimoso. Como pode alguém nascer tão perfeito igual a mãe e con um gênio horrível igual o meu?
_ Meu irmãozinho. Eu sabia que vc estava bem. Disse Malika abraçando o irmão. Legolas não cabia em si acariciando os cabelos do irmão também.
_ Vamos pra casa. Disse Thranduil. _ Prometi a sua vó que os levaria bem. Onde está aquela mulher.?
_ Ela não conseguiu sair de lá. Disse Gandalf.
_ O filho dela papai. Malika olhou o pai
_ Cuidaremos dele. Ela nos ajudou. Nada mais justo.
-Sim. Vamos todos cuidar dele. Vamos embora, meu irmão precisa descansar.

O caminho de volta foi em silêncio. Os elfos de valfenda nem precisaram entrar em ação. Foi tudo tudo rápido que nem os próprios elfos acreditaram. Amarië ainda estava desacordada como Gaërys. Quando voltasse seria como? Thranduil a olhou, ele carregava muita mágoa, raiva sentimentos contraditórios, porém ódio? Ódio por incrível que podia parecer, ele não sentia mais. Olhou para cima, um aperto enorme sentiu no peito. Olhou os filhos que andava a frente e o que estava em seu cavalo desacordado. Se não fosse eles, sua vida teria acabado naquele mesmo momento que perdeu sua esposa. A dor era tão grande quanto naquele momento. Desde aquele dia sentia um vazio enorme, nada preenchia aquele vazio. Seus filhos lhe dava ânimo para o dia a dia. Mas sabia que por dentro estava morto. Seu reino, seu povo, seus filhos, dependia dele, e por eles acordava todo dia e seguia adiante. Porém sabia que dia após dia, só sentia se tornando frio, sem vida, ele sentia a vida, mas não vivia mais como antes. A trompa soou, e ele olhou a frente. A noite caia lentamente. Sua floresta já se via muito perto. Estavam chegando em casa. Voltou a olhar pra cima em uma prece silenciosa. "Eru, eu lhe imploro se necessário, não me deixe em nenhum momento, voltar a escuridão que um dia vivi, não quero meus filhos me odiando, nunca mais quero ver ódio nos olhos deles, como já vi no de Legolas. Me ajuda por favor" a noite já estava densa quando entraram na floresta.

O ar que entrava pela porta era tênue e gelado. Ele passou sobre as pedras que se encontravam umas próximas as outras sobre seu Palácio. Olhar todas aquelas almas adormecidas ainda lhe era sofrido e dolorido. Saiu daquela parte de seu Palácio se dirigindo a outro cômodo. Ver tantas almas elficas, e todas que deveriam passar sobre seu julgo, se deveria ou não voltar, não era algo satisfatório. Porém eles mesmo pediram por seu julgo. Entrou no outro cômodo. Lá ficavam as almas humanas, as que via somente por alguns dias ou horas as vezes, raras exceções acabavam por ali ficar, parou próxima a uma. Franziu a sobrancelha. Ainda não entendia porque seu irmão Mannwë insistiu para ela ali ficar, e agora uma nova recomendação dele o intrigava. O destino daquela alma. Um destino já traçado.
- Pediu para me chamar meu irmão? Ele se virou olhando para a mais bela e sofrida Valar. A saudou e recebeu a saudação de volta
- Sim, chamei Niena. Tenho orientação de nosso irmão para uma transferência inusitada. Ela se aproximou e olhou a alma sobre a pedra.
- Algo sobre ela?
- Sim. Mannwë a quer a seu lado niëna. Ela franziu a sobrancelha. Ele proseguiu
- Uma vez uma elfa veio até mim com sua voz tão profunda e encantadora pedindo por seu amado humano. E ela me deixou sem reação. Acabei por aceitar seu pedido. Agora Mannwë me deixa nas mãos essa meia elfa, que salvou a vida do seu marido, mesmo sabendo que poderia ele, voltar as trevas e a escuridão. Ela se arriscou por algo maior, sabia que o mundo precisaria dele. Segundo nosso irmão seria justo, sua alma ir para o desconhecido? Seu corpo desaparecer sem resquícios? Faço sempre a mesma pergunta.
- Eru...
- Mannwë tem sua total aprovação.
- Falta a sua então meu irmão e isso? Mandos a olhou:
- Nunca fui juiz da alma humana, de um ser humano sequer. Nunca precisei. Meus salões apenas guardavam suas almas temporariamente até elas serem recolhidas.
- Posso ajudar se quiser meu irmão.
_ Sei que pode. Faça o que foi pedido, a mantenha com você. Segundo nosso irmão a palavra final será minha. Então preciso de um tempo maior, ainda a muito que acontecer segundo Vairë. Ele olhou a alma ali adormecida. Sua beleza típica das belas mistura elfos e humanos. Uma alma que espalhou amor e luz, que foi luz na escuridão de um elfo. Uma filha exemplar, uma mãe carinhosa e irmã amorosa. O seu destino segundo Manwë já estava traçado nas linhas de Vairë, sua decisão de nada poderia mudar. Ele só precisava trançar as linhas para o destino dela se concretizar. Olhou nienna
- Leve a, porém a mantenha em sono. Cuidarei para que seu destino seja concretizado. Mesmo sobre seu rosto triste um brilho intenso apareceu nos olhos de Nieena
_ Assim será meu irmão.

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O que acharam? Não sei quantos capítulos até o final. Mas está perto. Até mais gente.

Elven King Thranduil( Uma Luz Em Seus Olhos)Onde histórias criam vida. Descubra agora