Capítulo 3 - De Volta Ao Lar

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Itaú de Minas, meu lar

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Itaú de Minas, meu lar... Meu lar?

Keana ofega alto sob meus lábios, depois solta um gemido esquisito para os meus ouvidos acostumados com um timbre diferente. Suas mãos estão em mim, atiçando-me de um jeito louco. Meu membro está todo para fora da calça, latejando forte, causando-me uma dor aguda.

Estou com os olhos bem fechados, tentando conter o estranhamento e também compreender o que estou sentindo. Sei que estou excitada, isso é óbvio, mas não consigo entender por que me sinto tão suja também. — Lauren... — ela murmura e me puxa bruscamente, permitindo que minhas costas batam no muro. Mudamos de posição, agora é ela quem me acerca. Ainda estou tentando não estranhar a voz excitada que me chamou pelo nome. Quase tenho um trem ao vê-la se agachando diante de mim e me abocanhando sem pensar duas vezes. Abro a boca, surpresa e bastante desajuizada. Seguro seus cabelos castanhos entre meus dedos, contendo a vontade de balançar os quadris para empurrar mais fundo em sua garganta. Os lábios dela trabalham ao redor do meu sexo com urgência. Isso está errado.

Não é assim que a Camila faz comigo. Com ela eu queria gozar na primeira lambida, já neste momento estou prestes a amolecer.

— Keana... — Tento avisá-la que sua boca está me machucando, afastando-a de leve, mas minha ex-noiva insiste em me chupar do jeito errado.

Tudo bem, não é que esteja ruim, é só que... Eu não sei explicar direito. Só não está como eu queria que estivesse.

— Keana, levante-se, por favor.

Ela finalmente me atende e fica de pé, sorrindo com malícia. Acho que pensou que pedi para parar porque estava quase gozando, não tenho certeza. Sem perceber que minha excitação está indo embora, Keana se vira de costas, esfregando o traseiro e rebolando devagar. De fato, sinto sua pele macia contra mim, as curvas perfeitas e a calcinha molhada e quente, desejando minha presença. Estou voltando a ficar totalmente dura.

— Sabe, Lauren, tem uma virgindade que ainda não tirei... — incita com a voz rouca, ainda rebolando e usando uma mão para mirar o meu membro na entrada que é protegida apenas por um fio mínimo da calcinha. — Quero que me foda aqui. Quero que seja com você.

Suas palavras me remetem ao passado, para ser mais exata, ao momento em que falei para Camila que queria tirar minha virgindade com ela. Lembro bem de seu sorriso amplo, e então uma cadeia de pensamentos me invade sem aviso prévio. Penso no cheiro dela, em suas loucuras, em tudo o que já me falou e no que me fez sentir desde que a conheci. Recordo nossas primeiras vezes, o jogo do "Eu nunca" no avião e os tantos destinos que ainda temos em nosso itinerário.

Olho para cima e vejo um céu escuro, refletindo a imagem de mim mesma. O que raios estou fazendo? Empurro Keana devagar e ela finalmente nota que a estou afastando. Olha para mim, meio ofendida e confusa, sem saber o que dizer. Guardo o meu sexo dentro da calça, fecho o zíper e o botão. Não sei como explicar que não quero prosseguir. Ainda estou dura, significa que quero prosseguir com certeza, mas... Não consigo me entender! Na dúvida, é melhor parar. Tudo o que menos quero é me arrepender, se bem que já tenho um grande arrependimento para dar conta.

Eu Sempre - Camren (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora