✨ SINOPSE ✨
Jennie Kim, uma garota solitária e com um passado desconhecido por todos que a viam perambular pelas ruas da grande Seul.
Lalisa Kim Manoban, uma jovem de 23 anos que sempre afirmava ter a vida perfeita e que não precisava de mais nada...
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Notas do Autor(a):
😊| A história atingiu 1K de leituras. Obrigada a todos aqueles que estão acompanhando "Dias de Primavera Virão".
💛| Boa leitura.
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(Point of view: Narrador)
Jisoo era apenas dois anos mais velha do que Lisa. Como consequência dessa pouca diferença de idade, as duas sempre foram muito próximas. Suas personalidades eram um tanto quanto parecidas. Elas eram aquela dupla que, digamos, dividiam o mesmo neurônio quando estavam juntas.
Além disso, a criação delas também influenciou no companheirismo de sua relação, pois seus pais as lembravam todos os dias que uma era o porto seguro da outra e por isso não importava o que acontecesse, elas nunca estariam desamparadas.
Entretanto, apesar do seu jeito brincalhão e descontraído, Jisoo assumia seu papel como filha mais velha e responsável quando era preciso. A morena era vista por Lisa como sua heroína e seu maior exemplo. Porém, nesse exato momento, a caçula está com muita raiva de Jisoo e de sua desconfiança idiota – palavra utilizada pela própria Lisa.
A medida que retornava pelo corredor até o quarto onde Jennie dormia era notório as pisadas mais fortes em seu andar. Seu sangue corria mais rápido em suas veias decorrente do bombeamento acelerado de seu coração após o desentendimento de minutos atrás. Não entendia ao certo o porquê se incomodou tanto com a fala de sua irmã, afinal, em teoria, só conhecia Jennie há poucas horas. Lisa estava inclina a acreditar que talvez seja por – ao seu ver – esses tipos de questionamentos fossem irrelevantes, considerando a situação aterrorizante que a jovem passou na noite anterior.
Parada agora em frente à porta, Lisa estava receosa de bater e incomodar Jennie. A garota poderia ter estranhado o quarto e a cama ou tido lembranças ruins com aquele nojento que a impediram de dormir bem, quiçá dormir. Todas as possibilidades bombardeavam a cabeça da tailandesa.
Sua indecisão perdurou ainda por alguns minutos até que tomou coragem de deixar três leves batidas na porta. O silêncio manteve-se e a tailandesa deduziu então que a outra ainda dormia. Contudo, quando se virou para retornar à cozinha, aquela voz tão suave que a chamou atenção na noite passada ressoou por trás da porta, autorizando sua entrada.
Com cuidado, Lisa tocou na maçaneta e abriu a porta devagar, colocando primeiro a cabeça para dentro. Jennie a olhava com expectativa sentada na cama com o lençol quentinho a cobrindo da cintura para baixo. Lalisa percebeu que as cortinas do quarto continuavam fechadas e a luz do banheiro acessa da mesma forma que as deixou no dia anterior.
"Bom dia, Jennie" A cumprimentou quando entrou definitivamente no cômodo, mas ainda se mantendo próxima à entrada. A luz que passava pela fresta recém-aberta ajudou mais ainda a verem o rosto uma da outra. Jennie parecia estar bem melhor nessa manhã, com a vermelhidão do choro ausente em seu rosto e uma evidente curvatura em seus lábios.
