[A ultima parte!
Vou parar de postar por hoje e ao decorrer dos dias vou postando pra igualar aqui igual o ss
Espero que gostem!]
Vamos a fic:
-x-
A expressão cão chupando manga nunca fez tanto sentido pra mim depois me de olhar no espelho. Quer dizer, não que eu seja um cão ou esteja chupando manga, não vamos levar isso no sentido literal, certo? Só quero que saibam que eu estava horrível.
E eu não podia estar horrível, não aquele dia! Acredito que seja algum tipo de equilíbrio do Universo: se algo está dando muito certo na sua vida, algo muito ruim vai acontecer também.
É nesse momento que seu cérebro para e pensa: sobre o que esse lunático está falando? E é claro que eu vou contar tudo, essa introdução toda era só para dar um suspense, mas eu descobri que não sou tão bom assim em esconder as coisas.
Certo, deixem-me atualizá-los sobre a minha vida, porque é disso que a gente gosta: entretenimento (é, talvez eu tenha acabado de gourmetizar a palavra fofoca).
Depois daquela noite na casa do Kageyama onde ele havia me contado toda aquela palhaçada que ele arrumou com o capitão do time de basquete – mais conhecido como ex namorado dele – e a gente acabou se declarando um para o outro e se beijando, as coisas começaram a caminhar.
(Ok, talvez da minha parte não tenha sido uma declaração, já que Kageyama apenas jogou na roda e eu confirmei, mas isso não vem ao caso agora.)
Com caminhar, eu quero dizer que a gente começou a ficar mais... Íntimo. Não que não fôssemos antes, é que agora a gente podia se beijar e se tocar como queríamos, entende? Como... namorados. Só que o lance é que a gente ainda não namorava oficialmente. Não rolava essa pressão, estávamos curtindo o nosso momento e, quando fosse para o pedido acontecer, ele aconteceria.
Confesso que podia rolar logo, eu ficaria extremamente nojento dividindo uma aliança com o Tobio. Tipo, nojento num bom sentido da coisa, tá? Embora não tenha o mínimo de lógica usar esse termo, vocês entenderam o que eu tô querendo dizer aqui.
Voltando ao assunto do cão chupando manga; depois da gente se declarar um pro outro e começarmos a ficar mais íntimos, se passou um tempo e já estávamos no final do ano letivo, e com isso o nosso colégio decidiu fazer e sediar um tipo de festa, baile – sei lá, chamem como quiserem – para nós do último ano irmos embora em grande estilo.
Aí, meus caros, Kageyama me convidou para ir como par dele nesse raio dessa festa. E eu aceitei, claro, posso não ser muito inteligente, mas também não tenho o QI negativo.
Tudo estava indo bem entre nós dois e como forma de punição para manter o equilíbrio, o Universo começou a me ferrar justamente no dia que isso não podia acontecer de forma alguma: me deu uma espinha enorme no rosto (o que eu esperava muito, do fundo do meu coração que desse pra esconder com as maquiagens da minha mãe); um cabelo extremamente bagunçado (juro, nada estava dando jeito naquela coisa com vida própria) e uma enorme vontade de tocar fogo em todas as minhas roupas, porque sério, nada ficava bom, nada combinava.
Mas tudo bem. Eu ainda tinha algumas horas até Kageyama passar aqui em casa para nós irmos juntos para a festa, então dava tempo para ficar, no mínimo, apresentável.
[...]
Gostaria de deixar claro que, de fato, eu realmente consegui ficar apresentável.
Minha mãe me ajudou a esconder a espinha e a dar um jeito no cabelo; a roupa, acreditem ou não, foi Tobio quem me ajudou. Lá da janela dele ele me viu jogando montes e montes de roupa pra lá e pra cá, mandou mensagem e perguntou se eu precisava de ajuda enquanto ria da minha situação.
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Here the Whole Time
FanficJaz aqui um curto - ou nem tanto assim - desabafo de Hinata Shoyo, um apaixonado não correspondido. Sabemos que se apaixonar pelo melhor amigo nunca é fácil. Nas palavras de Shoyo: "é uma catástrofe gigantesca, estratosférica e que ultrapassa todos...