Duas pessoas completamente diferentes, almas que talvez, só talvez, não dariam certo. Até que, por um acaso do destino, eles se encontram e tudo pode mudar.
Giovanna Antonelli, uma médica pediatra renomada, conhecida como a melhor em sua área, simpá...
"O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maturo diz: eu preciso de ti porque te amo" Erich Fromm
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- Alexandre, prazer. - fala Nero olhando pra ele.
- Quem é esse cara Giovanna? E por que ele tá aqui. - nessa hora Nero franzi o cenho e eu sinto vontade de enfiar minha cara na parede.
- Meu namorado. - respondo rápido sem pensar. Alexandre me olha sem falar uma palavra, parecia estar perdido ali.
- Namorado? Não sabia que estava namorando Gio. - responde Jorge.
- É, agora por favor tem como tu sair daqui? - falo.
- Eu só queria conversar com você. - fala.
- A gente não tem nada pra conversar, você só pode ser maluco, vir na minha casa depois de tanto tempo como se nada tivesse acontecido.
- Não precisa agir assim, nós somos amigos.
- Não sou sua amiga, agora por favor, vai embora. - falo, e parecia que eu não sabia mais respirar.
Ele fala algumas coisas antes de pegar o elevador, mas eu não entendo nada, fecho a porta, me encosto na mesma e olho para Alexandre que estava encostado no balcão da minha cozinha, me olhando, com certeza com varias dúvidas na cabeça.
Antes de qualquer coisa, tento respirar, meu ar falta e ele vem até a mim.
- Ta tudo bem? - segura em mim pela cintura.
- Sim.
- Ta tremendo por que Giovanna? - ele pergunta.
- Nada.
- Quem era esse cara? E por que você ficou assim?
Olho pra ele e me dá um nó na garganta e o puxo pra um abraço rápido.
- Desculpa, Nero.
Ele retribui meu abraço, mas com certeza ainda estava sem entender muita coisa. Até eu não entendi, o quê que o Jorge estava fazendo aqui? O que ele queria comigo? Por que diabos deixaram ele subir aqui sem me avisar?
- Gio, o que houve? - me pergunta de novo. - Você me parece nervosa.
- É que... Ele é meu ex, ex noivo, nós não tivemos um término saudável e eu não o vejo a sei lá... Um ano. - sento no sofá. - Não entendo, como que deixaram ele subir aqui? De onde ele tirou essa coragem de vir aqui? - penso alto demais.
- E o que esse cara quer? Tem algum motivo pra você ter falado que sou seu namorado?
Olho pra ele e dou uma risada lembrando de ter falado que ele era meu namorado, não sei por que eu fiz isso, mas na hora eu precisei usar dessas armas.
