Capítulo | 014

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Olhei o trailer seguir e segui para sala dos fundos, abri a porta vendo o homem amarrado na cadeira com o rosto sangrando, me aproximei vendo ele levantar a cabeça me olhando assustado, puxei outra cadeira e me sentei a sua frente

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Olhei o trailer seguir e segui para sala dos fundos, abri a porta vendo o homem amarrado na cadeira com o rosto sangrando, me aproximei vendo ele levantar a cabeça me olhando assustado, puxei outra cadeira e me sentei a sua frente.

— Esta pronto para falar, ou terá que ser do meu jeito?

Seu olhar rodou a sala procurando um saída, respirei fundo vendo que não conseguiria muito dele

— Pegaram o outro cara que estava com ele no carro – Antony se aproximou e mantive meus olhos no idiota a minha frente

— O que ele disse ao Lim? – perguntei vendo o olhar de medo do cara aumentar

— Nada, matamos ele e alegamos que ele tentou revida, tivemos que ter um ferido para anexar como prova, mas da boca dele não saiu nada – o Antony se escorou na parede

— Então seu parceiro já era – falei vendo ele me olhar – sem contar sobre você – peguei os documentos que estava sobre a mesa – não tem nenhum familiar que vá chorar sua morte, isso deve ser triste – ele me olhou – para você claro, por que pra mim é perfeito, ninguém vai sentir sua falta

— Oque você quer de mim? – ele abriu a boca pela primeira vez e me sentei

— Quem contratou vocês? – ele respirou fundo – olha camarada, eu não estou com muito tempo, você esta atrapalhando minhas férias e eu não gosto quando fazem isso

— Eu vou sair vivo se contar? – ele questionou nos olhando e sorri

— Claro, totalmente vivo – falei vendo ele me olhar – ainda terá a proteção do FBI – ele assentiu – pode começar

— Não sabemos quem foi de fato o mandante, mas recebemos uma ligação de um homem chamado Elias, ele disse que deveríamos ficar na sua cola e da sua esposa, principalmente na dela, disse para ir avisando e esperar a ordem de ataque, segundo ele, uma moça entraria em contato com a gente – ele respirou fundo – disse que nos ligaria semana que vem, por volta das 18hs, deveríamos informar uma senha e deixar ela dar as ordens do que fazer

— Qual era a senha? – ele apontou com a cabeça pro casaco – ok, eu preciso ir, irei ficar com seu celular, meu pessoal ira te levar pra um lugar seguro, não banque o espertinho

Ele assentiu e me levantei pegando seus documentos e o papel, peguei seu telefone e vi o Antony vim atrás de mim

— Levem ele pra longe, mantenham ele no meu casulo, do meu jeito, e aguardem minhas ordens – falei vendo ele assentir – depois mandem os seguranças pra fazenda, não posso arriscar a segurança da minha esposa e do meu sobrinho

— Senhor – ele falou – não acha que ta na hora de dar alguns treinamentos pra senhora Beauchamp?

— Talvez, vou ver se convenço ela antes de voltarmos, dobre a segurança da casa e mande melhorar a qualidade dos rastreadores – ele assentiu – eu odeio essa sensação de ficar no escuro, então vamos sair dela o mais rápido possível

Sai em direção ao carro, entrei vendo os três seguranças entrarem em seguida, peguei meu celular ligando pra any assim que o carro deu partida

"Josh" – ouvi a voz baixa dela do outro lado da linha – "já chegamos ao restaurante e você não esta aqui" – ela brincou

"Já estou a caminho, querida" – falei ouvindo ela da uma respirada aliviada – "o Heitor esta te dando muito trabalho?"

"Não, ele se comporta mais que você" – sua voz saiu mais tranquila

"Em trinta minutos eu estou ai, não apronte nada que faça perder novamente seu réu primário" – ele deu risada e desligou

Me escorei no banco olhando pra pista, involuntariamente surgiu um sorriso no meu rosto, oque essa garota ta fazendo comigo...

[...]

Cheguei ao restaurante vendo os dois sentados na mesa comendo, o pequeno dava risada com as brincadeiras da minha esposa pra lhe fazer comer, o Heitor não costuma dar trabalho pra comer, só quando esta comendo fora de casa, ai ele vira eu e fica insuportável pra comida

— Titio – o pequeno sorriu assim que me aproximei dos dois – a tia jogou pozinho magico na minha comida

— Pozinho magico? – questionei vendo minha esposa sorrir

— Sim, a fada me entregou pra deixar a comida mais gostosa, mas é segredo nosso – ela piscou pra mim

— Então e melhor comer tudo né, não vai querer deixar a fadinha triste – falei vendo ele sorrir e assentir comendo sua porção de legumes

— Fala ai, sou genial – ela sussurrou pra mim e sorri beijando sua bochecha – quem você socou? – ela perguntou segurando minha mão avermelhada

— Ninguém que vala a pena ocupar sua linda cabecinha – ela acariciou minha mão

— Me conta, assim decido se vale ou não – ela insistiu me olhando e sorri

— Você é tão irritante, vamos fazer assim, você não me pergunta mais ao decorrer do caminho e quando chegarmos lá, te conto tudo que quiser saber – ela sorriu e voltou sua atenção pro Heitor

Talvez esse casamento não precise acabar, espero que Any esteja começando a pensar dessa forma também...

Casamento por Encomenda - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora