Capítulo | 016

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Coloquei o Heitor na cama e o pequeno sorriu me olhando, hoje sem duvidas foi o dia em que vi meu pequeno mais feliz, ele se divertiu cada segundo do dia de hoje, nunca tinha visto ele se divertir tanto

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Coloquei o Heitor na cama e o pequeno sorriu me olhando, hoje sem duvidas foi o dia em que vi meu pequeno mais feliz, ele se divertiu cada segundo do dia de hoje, nunca tinha visto ele se divertir tanto

— Tio – lhe olhei – você é o melhor, o melhor do mundo todo

— Eu te amo – falei lhe olhando e beijei sua testa

— Eu também amo você titio – ele falou fechando os olhinhos e lhe cobri

Liguei a baba eletrônica e desliguei sua luz saindo do quarto, o segurança estava do lado de fora, segui em direção a sala vendo a Any sentada na sala enquanto olhava a janela, me aproximei dela que se levantou

Fiquei olhando encantado, ela estava com um blusão azul, ou era um vestido, não importa, ela esta maravilhosa, ela estava com os cabelos amarrados e apenas a parte da frente solta, sorri me aproximando e ela sorriu de lado

— Vamos – estendi minha mão pra ela – tenho alguns lugares dessa fazenda pra te mostrar

— Adoraria – ela sorriu e segurou minha mão

Saímos da casa e começamos a caminhar pela fazenda

— Quanto tempo você tem essa fazenda? – ela perguntou me olhando

— A alguns anos, a mãe do Heitor adorava esse lugar, era do pai e uma amiga dela, elas se conheciam desde pequenas, ate que a amiga passou a perna nela e pegou o namorado dela – falei vendo a Any me olhar atenta

— E como isso te levou a comprar a fazenda? – sorri

— Minha irmã ficou triste, e eu já estagiava no FBI, descobri que eles negavam alguns impostos e que isso poderia fazer eles perderem a fazenda – ela me olhou e sorri de lado – talvez, meio que eu tenha ameaçado os pais da garota pra me venderem por um preço menor e limpar o nome deles

— Você tinha quantos anos? – lhe olhei

— Dezoito anos – falei vendo ela me encarar de maneira engraçada

— Você ta no FBI a muito tempo – ela falou surpresa e engoli seco

Não sei se ela gostaria de saber o por que entrei no FBI tão cedo, então não vou me adentrar nesse assunto

— Sou foda – falei vendo ela sorrir e paramos no banco em frente ao lago e nos sentamos – você estuda dança a quanto tempo?

— Desde pequena, comecei no ballet com cinco anos, desde então não parei – ela falou com um brilho lindo nos olhos

— Você realmente ama oque faz né? – perguntei vendo ela sorrir – cor favorita?

— Roxo ou azul, depende da minha situação ou do meu humor do dia – sorri fazendo um leve carinho na sua mão

— Eu gosto de sentir seu toque – ela sorriu retribuindo o carinho – quanto anos sua irmã tinha quando ficou gravida do Heitor?

— Ela tinha dezessete anos quando ele nasceu – ela apertou minha mão – os médicos dizem que ela não resistiu ao parto, mas sei que não foi

— Acha que foi alguém que matou ela? – ela me olhou atenta – desculpa, muito invasivo

— Não, tudo bem, mas o Noah confessou que havia sido ele, foi o teste final pra ele entrar na máfia – ela me olhou – sinto muito

— Não sinta Josh, quanto mais o Noah se ferrar melhor – ela sorriu

— Eu preciso te contar uma coisa que acho que vai gostar – ela me olhou atenta – eu achei uma brecha no contrato

— Ah, qual foi ela? – ela questionou se ajeitando no banco

— Se você morar em uma casa cuja propriedade esteja no nome de nos dois a casa e considerada nossa, então isso faria você não precisar morar na mesma casa que eu – falei vendo a garota a minha frente desviar o olhar

— Isso quer dizer que não precisamos mais morar na mesma casa? – Any questionou me olhando

— Se você quiser, não precisamos – ela apenas assentiu – vem, quero te mostrar outra coisa

Ela sorriu e nos levantamos, seguimos e levei ela ate o celeiro onde ficava os cavalos, talvez o aperto que ela deu na minha mão seja a confirmação que ela percebeu onde estávamos

— Josh não vou chegar perto dessas coisas – ela falou me olhando e parando na entrada

— Não são coisas, são cavalos – falei vendo ela fechar a cara

— São cavalos que me fizeram quebrar o braço e depender dos meus pais por quase dois meses – ela falou irritada

— Confie em mim – sorri vendo ela me encarar – vamos lá, ou a incrível e forte Any Gabrielly vai se deixar vencer por um simples cavalinho que foi montado por uma criança?

— Esta tentando me convencer a montar em um cavalo me comparando com uma criança? – ela indagou indignada

— Não disse que precisava montar, só basta ficar pertinho deles – parei atrás dela e abracei sua cintura apoiando meu queixo em seu ombro – Vamos lá, não vai fugir de um simples desafio né, vou estar com você

— Podemos sair assim que eu me sentir desconfortável? – beijei sua bochecha

— Sim, na hora que quiser, mas pelo menos tem que tentar – ela assentiu

Seguimos para dentro do celeiro enquanto a Any se grudava em mim, devo admitir que estava gostando, parei em frente ao Alas e deixei a Any se aproximar no tempo dela..

Casamento por Encomenda - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora