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Chego a casa da família Heelshire e me deparo com um enorme portão de ferro que demarca a entrada da propriedade olhando de fora é possível ver uma enorme floresta que rodeia a propriedade, com certeza esse é o maior portão que já vi em toda minha vida. Minha primeira sensação é que elea realmente tinham medo que o mal externo ultrapassasse seus portões, mas o que eu nao imagina era que a real função daquele  portão era mante o que tinha dentro da casa lá dentro.

Desbravo a propriedade por vários minutos até que finalmente chego a  casa principal, desde que comecei a trabalhar com assistência infantil, ou babá em outras palavras, essa foi a primeira proposta que realmente me deixo impressionada, era muito dinheiro para cuidar de um menino.

Bati na porta varias vezes e não fui atendida, resolvi rodear a casa para encontrar outra porta ou ver se encontro alguém alguém. Todas as portas e janelas estavam fechadas e pelo o que vi a casa precisava de uma boa limpeza há tempos.

— Foda-se! Vou embora desse lugar.

Ao tentar voltar pelo caminho que entrei me deparei com um senhor de idade vestido com roupas simples que segurava um molho de chaves Em sua mão.

— Você deve ser s/n a babá. - Disse o homem com um grande sorriso nos lábios.

— Sim. Sou a babá. E você quem é?

— Sou Bruce, o caseiro. Fui designado para te orientar sobre os cuidados com o garoto.

— Sr e Sra Heelshire não vão me receber?

— Viajaram ha algumas semanas, outra garota veio cuidar de Bramhs mas nao deu muito certo. Bramhs é muito temperamental.

— Crianças sempre são.

Bruce olhou diretamente dos meus olhos, sua feição mudou passou de um olhar receptivo para um olhar compassivo.

Depois das devidas apresentações entramos na casa, por dentro não parecia tão abandonado quanto por fora. Estava limpa e as paredes pareciam reformadas há pouco tempo.

A casa estilo vitoriana enorme como mobília clássica e aconchegante, na casa não tinha televisão tão  pouco wi-fi só o que tinha era uma vitrola vintage. No fim do corredor um  enorme quadro com imagem de uma família

— Você deve ser o Bramhs. - diz para mim mesmo em um semi sussurro observando o rosto inocente do garoto.

— Esse é o Bramhs. - respondeu em um tom sério o caseiro.

Em suas mãos o homem carregavam um boneco com rosto de porcelana vestindo um terninho preto, junto ao boneco uma folha de papel.

— Fala sério! Onde está o garoto?

Ele me olhou tão profundamente que me respondeu sem palavras que aquele troço era o garoto.

— olha, sem ofensas mas eu sou babá de crianças de verdade não ventríloquo ou qualquer merda desse tipo.

— A família Heelshire perdeu o pequeno Bramhs há muito tempo em um incêndio era um bom garoto mas um pouco temperamental. Desde então a Sra Heelshire cuida desse boneco como se fosse seu filho vivo por favor cuide do garoto ele está só, Sra Heelshire padeceria de desgosto se ele continuar sozinho.

—Mas eu não...

— O valor é o mesmo e você só precisa seguir essas regras. Sem choro, sem birra sem criança correndo ,ele está só e pelo que eu sei você também. Não deve ter sido fácil passar a infância inteira em abrigos,  órfão de pai e mãe. Uma garota solitária assim como Bramhs.

— O que minha vida pessoal tem a ver com alguma coisa? - nessa altura os ônibus já estavam exaltados.

— Só precisa cuidar dele. Ganhará um bom dinheiro e uma residência fixa por um tempo.

O boneco me assustava seu rosto de porcelana continha pequenas rachaduras como se tivesse sido colado, mas a ideia de uma cama definitiva por um tempo era tentadora, depois de anos pulando de abrir em abrigo um pouco de estabilidade me soava bem.

—Eu topo!

Disse decidida, afinal de contas Annabelle é coisa de Hollywood.

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Oi gente.
Espero que gostem dessa história, assistir o filme algum tempo estou completamente obcecada preciso tirar isso da minha cabeça, prometo concluir a história e divirtam-se.

I'll be good.Onde histórias criam vida. Descubra agora