03: Sua companhia é a melhor

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Um mês depois, acabei me convencendo com a idéia de ter um cachorro e decidi compartilhar com Ye Ji, que ficou muito animada com a idéia e quis me acompanhar na jornada de encontrar o meu novo melhor amigo.

Fomos passando pelas grades onde estavam os cachorros filhotinhos de várias raças, inclusive das mais procuradas ultimamente. Era uma casa de adoção, onde não se cobrava para adotar os filhotes e sim deixavam ali para quem quisesse, mas teria que assinar um termo de responsabilidade.

Em uma das grades, acabei achando juntamente com Kang, um filhote branco, similar a uma bolinha de lã branca. Me agachei e logo fui recebido por ele com pequenos latidos, aproveitei para acariciar seus pelos através da grade. De imediato, me apaixonei por aquele pequeno filhote e soltei um sorriso animado.

Ye Ji riu e perguntou.

— Gostou dele?

— Sim. Eu acho que vou querer levar ele. — Me levantei e fui ver a plaquinha dele ao lado. — Pelo que diz aqui, ele é um esquimó americano, tem apenas um mês de vida e o sexo é masculino. É bem novinho.

Uma das atendentes viu que nós persistindo no filhote de esquimó americano, logo foi ao nosso encontro, segurando uma prancheta nas mãos juntamente com a caneta. Ao vê-la, fiquei ainda mais empolgado por perceber que só faltava pouco tempo para adotar aquele cãozinho tão adorável.

— Conseguiu achar o seu filhote?

— Sim, vou levar o esquimó americano.

— Boa escolha. Eles são extremamente leais e dóceis.

A moça abriu a grade e tirou aquele cãozinho com cuidado para não assustá-lo, e por incrível que pareça, ele não se assustou, permaneceu sereno como se não estivesse saído do seu local de costume.

— Vamos? O senhor só precisará assinar o termo.

— Sim, estou ciente.

Após assinar o termo e fazer tudo o que precisava para levá-lo, voltei para a minha casa juntamente com Ye Ji no qual estava mais radiante do que nunca ao ver aquele pequeno ser. Em apenas um mês, considero que eu e Kang conseguimos ter uma intimidade de amigos comuns, consigo me sentir menos desconfortável perto dela e conversar com facilidade.

Ela desde o começo pareceu ser uma mulher muito educada e gentil, o que facilitou para a amizade entre nós fluir naturalmente. Após sairmos do mercado para comprar as coisas necessárias para o filhotinho, no meio o caminho, ela perguntou.

— Nam, você já sabe que nome vai dar para ele?

— Mony.

— É muito fofo, combina com ele.

— Com certeza. Ele é uma graça.

— Estou impressionada o quão tranquilo ele está no meu colo, mal parece que estamos andando.

— Tenho a mesma opinião que a sua. Até eu estou sem acreditar. — Nós dois rimos.

— Quer ir lá em casa? Acho que Yuyu vai gostar dele, por ambos serem filhotes. — Ela deu um beijo na cabeça de Mony e acariciou sua pelagem.

— Pode ser, seria até bom eles já se familiarizarem.

Não demorou muito para chegarmos no prédio, até porque o local de adoção não tinha muita distância. Aproveitando que cheguei lá, resolvi dar um pouco de leite na mamadeira para Mony, já que ele começou a choramingar no instante onde chegamos no apartamento.

Yuyu tinha recebido o mais novo amigo na maior alegria, ficou saltitante e latiu um pouco, como se estivesse o chamando para brincar. Porém, só depois de um tempo o pequeno decidiu brincar e aos poucos os dois foram se conhecendo.

Minha querida camomila - Kim Namjoon (RM)Onde histórias criam vida. Descubra agora