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CHAPTER TWO;
O tempo está certo.






Eu sempre soube que você odiava prometer para as pessoas, mas comigo era diferente; você prometia.

Todas as manhãs era prometidas para treinarmos exercícios juntos.

Todos os finais de semana. Mesmo no inverno. Você prometia sair comigo para tomar sorvete.

Todas as promessas de ver o céu enquanto íamos a praia descalços sentindo a areia sob nossos pés enquanto a água gelada também batia.

Mas comigo eram valiosos.

Não eram suas expressões que eu iria achar que valiam menos, até porquê eu te compreendo até de mais; e adoro isso.

E contanto com as luzes da balada piscando enquanto eu o sentia me beijando ferozmente, eu estava enlouquecido.

Era como uma cena.

Tudo se apagava, o sentia;

Tudo se acendia, ele me via.

Mas vamos se dizer que o lugar não era o mais perfeito de todos, o corredor era pouco neutro e sem saída, com uma luz forte era capaz de nos pegar facilmente.

E isso era excitante.

Quando as mãos dele me agarraram forte em cada lado de meu quadril e me puxando próximo nos juntando tão desesperado nos fazendo quase um só, que arfamos desregulados duros como pedra.

Abaixando lentamente beijando pela a última vez meus lábios que estavam bem rosados, indo até meu queixo, maxilar, pescoço, clavícula; a mão deslizando entre o meio do peito e abdômen cobertos pela roupa. 

As mãos eram quentes, fazendo eu sentir arrepios por toda a minha espinha e arquivar pouco a coluna da parede pela a inquietação que estava me causando. Sua palma foi para dentro de minha camisa, explorando sem nenhum remorso fazendo meu ventre revirar profundamente.

Minha expressão de prazer aprimorando com a língua passando em meu pré-sémen e em só a volta de meu pau me fazendo engasgar aos gemidos.

Uma gota de suor escorria pela a lateral de meu rosto, a boca pouco inchada dos beijos repetidos e aproveitados em ambas as partes.

Meus olhos praguejando enquanto minha palma que estava na nuca dele tornando possessivo, ele se arrepiando e me diverti muito com a reação corporal.

Abandonei o toque do pescoço e indo ao cabelo ⎯ comprovado que era macio ⎯ segurando firme, mas não ao ponto de machucar.

A sucção estava me matando por dentro que não conseguia inquietar, mas parecia que não era o suficiente; porém parou.

"Está vendo ao canto?" Disse, ainda me tocando. Rolando os olhos a escanteio havia uma figura masculina ao canto distante observando nós dois.

Meu peito descia e subia; meu coração está batendo rapidamente que se não fosse pela a música alta daria para ouvi-lo.

Minha mente girava, nunca havia silêncio em toda a minha vida, sempre continha barulho, festejos, questões e falatório. Justo agora  neste exato momento multiplicou-se por dez.

O meu sorriso maroto que se fez olhando a situação, se aumentou mais ainda quando ele disse:

"Iremos mostrar. Se sentir observado é disso que gosta, não é?" O sorriso provocativo que fez foi como um remédio de sanidade para mim, trazendo a uma realidade enlouquecedora de emoções.

E foi aí que ô colapso se juntou ele todo de uma vez só. Meus gemidos que eram silenciados pelo o som alto da festança. A profundidade que era composta em baixo.

Alguém nos olhando;

Sendo assistido;

Minha mente estava em turbilhão.

Os cabelos dele se espalhando pela a minha mão de como o tocava. Ele ainda se vagava por de baixo de minha blusa, as pontas dos dedos firmes em meus quadris.

Dois dedos passando por toda a minha espinha fazendo arquear novamente, descendo até a cintura, ao meio da barriga, subindo até meus mamilos rígidos, os tocando.

Minha mente ficou em branco.

Eu sentia que estava pra chegar ao fim.

Porquê ele não me fez em pensar em nada.

Quando o olhei com alguns fios de cabelo em minha visão, a luz se bateu rapidamente, mas para mim foi uma lentidão maravilhosa, porquê eu vi seus olhos me observando todo esse tempo, eu vi de perto seus olhos profundos e fiquei maravilhado pela as cores de seus olhos.

As cores roxas.

Ele se levantou ficando a minha altura, nossos rostos estavam a centímetros de distância que eu podia a sua respiração desregulada junto a minha.

Me beijou docemente, o que com certeza senti meus rosto esquentar com a intimidade.

Eu nunca fui de ter momentos doces com quem saia, para mim não havia sentido ou emoção que fosse me fazer sentir desejado.

Tudo para mim era só puro divertimento, tirar as pressões dos jogos assim era um bom escape, sempre ajudou no final das contas, então repetir era o que fazia. Sobre como isso pode trazer satisfação; e o álcool fazia muito bem o trabalho.

Mas neste momento está indo direto para minha pele me deixando lento e fraco, tendo tremedeiras nas pernas, fazendo os meus pensamentos que nunca param os jogando para fora.

O jeito que nos uníamos. Roupas espalhadas assim que entrávamos, vestido magro e apertado, não pude evitá-lo. Muito grosso como se estivesse inchado.

E entre as quatros paredes foram feitas memórias que eu com certeza não iria me esquecer, acho que nem se eu quisesse (porquê não quero).

Me sentia caindo no chão, mas era erguido, quase quebrando a rachadura. O jeito que fala comigo não me faz vontade de ir embora. Ele está me enlouquecendo.

Era unido como estávamos abraçados, o jeito como tocava em minha pele me fazendo ter arrepios, a risada era tão gostosa de se ouvir; por favor, repita.

Deitado ao peito podendo ouvir seus batimentos, me fazendo sentir único como nunca. Traga esse corpo mais para meu lado, não posso tirar do meu cérebro. Era tudo tão alarmante.

Eu prefiro não voltar para casa, por que eu não tenho a coragem de contar o quão gracioso poderia ser; voltar para casa eu não penso em ir e eu não vou.

Me trás uma nostalgia tão grande, eu ainda sou eu e você ainda é você no mesmo lugar que eu estava aconchegado.

Ele olha para mim, eu olho para ele; sem nada a dizer.

Não é estranho?

Eu sei que eu fico na fila até você pensar que tem um tempo pra passar uma noite comigo, pensar que poderia ser só uma noite, mas isso nunca pareceu tão certo antes.

Eu treino todos dias.

Porra.

As merdas dos jogos que eu sou viciado, o que me infernizam de lembrar que tenho que ir embora.

Aquele abraço tão quente e vazio a um segundo, senti o frio que estava em volta com o pé tocando ao chão, fazendo me questionar tanto o do 'por que' estou fazendo isso comigo mesmo.

O meu ego que não me deixa. Que não consigo pensar em nada inteligente no momento, então estragando tudo indo embora de um lugar tão confortável.

A.

SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora