~" Já pensou como seria se você perdesse todos que você ama? Como você iria viver com isso? Como iria lidar com a 𝙘𝙪𝙡𝙥𝙖?"~
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- Isso é apenas um desenvolvimento de um roteiro pra um projeto meu, então isso significa que pode acontecer mudanças n...
Esse capítulo é apenas um short que não interfere em nada na história, mas vi um vídeo que me deixou inspirada em como quero que a Amy desse universo seja.
~Autora off~
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↝ Amy pov:
Não sei por que, mas as pessoas sempre me procuram pra desabafar, contar seus problemas, e o que sentem no fundo do coração. Eu era como um objeto de conforto pra essas pessoas. Não acho isso ruim, muito pelo contrário, talvez seja um dom que eu tenho de ajudar essas pessoas emocionalmente e as fazerem se sentirem melhor.
Apesar de tudo o que sou e passei...
Não está sendo diferente neste exato momento.
"Vamos lá, você não veio aqui atoa. Somos amigas, posso te ajudar, mas se não quiser, não vou te forçar."
Rouge veio na minha casa, com uma cara não muito feliz...
"Tá, tudo bem..." Ela hesitou, e finalmente ia me dizer o que há de errado com ela.
"Ultimamente eu tô me achando ridícula..."
"Ridícula?"
"É. Ridícula, sabe..?"
"Sei... Não tá se sentindo bem consigo mesma?" Pelo o que entendi, Rouge está com problemas de auto-estima.
"Você realmente sabe..." Ela disse após tomar um gole do Chá que fiz. Somos muito amigas desde que fomos ajudantes do Eggman naquela época... Mas nunca vi ela demonstrar ou dizer que não se sentia bem com ela mesma...
"Quando ando naquela maldita vila perto da Angel Island, vejo as pessoas mandarem olhares de julgamento pra mim... Outro dia, na Green City, ouvi uma mulher cochichar o quanto a minha espécie é horrorosa e manipuladora... Ela foi idiota em pensar que eu não ouviria de longe." Ela me explicou, de um jeito meio desanimada.
"Oh, Rouge... Sinto muito por isso... As pessoas realmente podem ser umas pragas de vez enquando. Mas vou te dizer uma coisa, de amiga pra amiga: As pessoas tem opniões diferentes o tempo todo. Não se sinta envergonhada por ser uma morcega, o que importa é o que VOCÊ acha de si mesma"
Falei algo motivacional para ela, não só para ela se sentir melhor, mas por que era verdade. Vi ela soltar um pequeno sorrisinho.
"Agora vamos a um breve exercício. Você fala algo que você gosta em você e eu falo algo que eu gosto em mim, tudo bem?"
"Não acho que isso funcione..." Ela resmungou.
"Confie em mim, vai funcionar. Certo, então eu vou primeiro. Eu gosto... Dos meus olhos!" falei, dando umas piscadinhas com meus olhos esverdeados.
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"Agora é a sua vez!" Ouvi Rouge dar um suspiro, não muito confiante de que isso funcione.
"Hum... Tá. Eu gosto... Eh... Do meu sorriso! Eu acho..." Ela deu um sorriso meio forçado enquando falava de seu próprio sorriso.
"Muito bem! Certo, eu gosto... Do meu senso de estilo!"
"Senso de estilo? Isso conta?"
"Uh... Acho que sim?"
"Nesse caso. Eu gosto... Do meu gosto pra amigos!" Rouge disse, dessa vez sorrindo de verdade, enquanto me dava um abraço.
"Isso conta?" brinquei com ela.
"Decidi que sim, conta" ela deu uma risadinha.
Bem, parecia que ela já se sentia melhor. Meu trabalho como amiga já estava feito, e eu estava bem que Rouge estava bem.
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