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Lee Minho corria desesperadamente até os aposentos de descanso dos empregados do grande palácio.
O dia em si era bem calmo, os pássaros voavam veemente pelo céu, as folhas das árvores balançavam levemente com o vento, mas para Minho era um dia de grande tristeza.
O dia de seu incômodo casamento estava chegando ( e sua coroação junto), iria se casar com uma dama do reino vizinho a fim de estabelecer uma aliança, e sabia que seu querido mas não amado pai havia feito isso em suas costas apenas para subir seus níveis de governo.
Outros empregados focados em suas obrigações observavam pelo canto dos olhos a movimentação do futuro Imperador.
" Espero não ser tarde demais"- Era o que Minho pensava enquanto corria até a ala leste do grande e majestoso lugar.
Correndo por mais um tempo, ele chega aonde queria chegar. Abrindo abruptamente as grandes portas.
Enfim achando a pessoa que tanto procurava, estava de costa mas mesmo assim conseguia sentir a aura mágica e limpa que ele transparecia.
Ele deu um leve pulo pelo barulho e virou rapidamente o rosto para a porta.
- Minho!? O'Que fazes aqui? Não devia está ensaiando a valsa final com sua futura esposa?- Joga-me uma chuva de perguntas enquanto faz uma expressão se transforma em carranca, virando completamente o corpo.
- Eu fugi da aula. Acha mesmo que eu te deixaria ir sem ao menos olhar seu rosto uma última vez?.- A carranca ainda estava lá, mas ia se desfazendo aos poucos.
Me aproximo dele colocando minhas mãos em suas bochechas cheinhas. Adoráveis. Sua expressão era uma mistura de preocupação e tristeza.
- Minho... Você não deveria estar aqui, se o velho Imperador lhe ver aqui será punido.- Seus olhos demonstravam medo e incerteza, mas pouco me importa o que meu pai pode ou não fazer.
- Sabe muito bem que não me importo.- Dito colando nossas testas e fechando os olhos, ainda segurava suas bochechas.
- Ainda dá tempo de fugir...- Sussurro mais pra mim do que pra ele, assim que ouve isso arregala os olhos e segura minhas mãos.
- De jeito nenhum!! Minho... o'que faço com você, ein?- Ele dá um longo suspiro, acho que está cansado de minha insistência.
- Se não for pra ficar o resto de minha vida com você, que ela acabe agora. Por que não posso fugir com você? Não quero me casar com aquela mulher!- Meus olhos começam a lacrimejar, não posso o deixar ir embora!
- Minho, meu doce Minho. Não podemos fazer nada a respeito apenas aceitar, quero que me prometa que iria subir naquele altar e se casar com ela, independentemente se a ama ou não, e se tornará um Imperador.- Ele dá uma pequena pausa, eu lhe puxo para mais perto.
- Como Imperador, agirá de forma honesta e justa, sempre pensando no bem de seu povo, liderando com o coração não com esse cérebro de minhoca.- Solta pequenas risadinhas que em meu ver é a coisa mais linda que se pode admirar. Seus olhos começaram a se formar pequenas lágrimas que a qualquer momento desabariam.
- De vocês viram herdeiros, e o seu império será impermeável, e quando isso tudo acontecer, eu estarei lá comemorando de onde eu estiver por você. Não se condene por isso querido, se não aconteceu não era para acontecer. Quero que viva uma vida feliz, mesmo se eu não estiver aqui.- Ele limpava com suas lindas mãos minhas lágrimas de profunda dor.
- Eu prometo se essa é sua vontade.Mas se não posso lhe acompanhar, ao menos me diga para onde vai.- Seus olhos caiam tempestades assim como os meus.
- Eu seguirei para longe, muito longe, estarei em um jardim de miosótis e tulipas amarelas, e lá onde estarei, mas acima de tudo em suas memórias.
- Nenhum lugar é longe demais a ponto de não ir a sua procura, algum dia eu lhe procurarei onde quer que esteja e nunca mais irei deixar você longe de mim, guarde minha palavras.- Lhe disse com convicção, olhando diretamente nos olhos e mantendo contato visual.
- Eu lhe esperarei.
O espaço que havia em nós foi quebrado com o leve mas profundo beijo, este carregado de compaixão e saudade, não sabiam se essa seria a última vez ou não. Minho queria espernear e dizer que iria com Jisung independente do que ele diga, não queria o deixar ir, mas sabia que não era o certo, não podia, havia responsabilidades.
- Eu te amo Jisung...
- Eu também te amo Minho...
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Assim como Jisung pediu, Minho fez, se casou com Wan Mirae contra sua vontade e se tornou o Imperador. Assim como todo reino teve suas batalhas, e ganhou com honra, sempre pensando em seu povo e terras, até que a paz prevalecesse.
Mesmo se ultrajando mentamente com todas as suas forças, ele teve de engravidar Mirae, dela lhe vieram 2 filhos, após isso se afastou completamente desta, sua função foi feita e seus " laços" acabaram ali.
Apesar de não ter nenhuma relação com Mirae, tinha respeito pela mulher, ela também não tinha escolhas nessa situação, e durante a gravidez dela entraram em um consenso de serem apenas amigos por eles e " casados" para outros, quando seus filhos nasceram foi uma grande dificuldade criá-los admitia, quando seus filhos nasceram pouco depois seus velho pai veio a óbito.
Não gostava do seu pai, ele fez escolhas apenas por poder, mas mesmo assim era respeitoso, era seu emblema mental " respeito acima de tudo", Jisung gostava dele, dizia que era o certo, e que esse pensamento era bom.
Teve seu momento de luto, mas mesmo assim se sentiu um pouco mais livre e ao mesmo tempo mal por tal pensamento, afinal, errar e humano.
Minho ainda pensa muito em Jisung, mesmo depois de tanto tempo, ele ainda tinha esperança de um dia o reencontra, quem sabe os céus não sejam piedosos com ele. Mas até lá, o amor de Minho e Jisung sempre estará guardado no coração e nas memórias.
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La vien en rose - Minsung
Fiksi Penggemar| Revisada| TWOSHOT| Minsung| Onde Han Jisung era apenas mais um empregado do grande palácio da família imperial Lee. Mas ele vai em busca pelo jardim de miosótis e tulipas amarelas para se acomodar. 《Ou》 Onde Lee Minho era o futuro I...